jeudi 29 septembre 2011

A Dieta dos Vegetais, Tornar-se vegetariano.

A Dieta dos Vegetais

Uma dieta vegetariana é benéfica à saúde, condiz com o caminho espiritual, favorece a preservação do planeta e oferece soluções ao problema da fome que aflige a humanidade.

As principais doenças da civilização ocidental, entre elas: cardíacas e degenerativas, o câncer, a obesidade e o diabetes, estão diretamente ligadas à ingestão excessiva de gordura. Toda carne contém gordura, mesmo as chamadas carnes magras. Contém também aditivos químicos na forma de hormônios, conservantes, nitratos e nitritos etc., todos nocivos. Segundo o British Medical Journal, os "vegetarianos são 40 por cento menos suscetíveis a morrer de câncer do que os carnívoros".

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, chamado de celeiro do mundo, pode-se reduzir muito o preço dos alimentos vegetais plantando-se mais e adotando-se uma dieta mais rica em verduras e frutas.

Transformar animais em alimento é antieconômico; representa enorme desperdício. No mesmo espaço ocupado por um boi para produzir cerca de 210 quilos de carne, no período de 4 a 5 anos, colhe-se, no Brasil, em média, 19 toneladas de arroz; ou 8 toneladas de feijão; ou 34 toneladas de milho; ou 32 toneladas de soja; ou 23 toneladas de trigo.Para produzir um quilo de carne bovina são necessários aproximadamente 7 quilos de grãos.
O sofrimento inerente ao abate não é o único aspecto a considerar.
Imagens idílicas de fazendas onde os animais vivem felizes e contentes, junto à sua prole, povoam nosso imaginário, mas a agrobusiness já tornou isso coisa do passado. Hoje são criados em fazendas-empresas, onde vivem confinados e submetidos a tratamento cruel. O frango é criado em lotes de milhares, ficando limitado a um espaço reduzido, mal podendo mexer-se.
Recebe doses maciças de vacinas contra peste e hormônios para crescer.
Tudo é controlado visando obter mais peso em menos tempo e com menor quantidade de ração. Para isso, a luz é ajustada: na primeira ou segunda semanas, fica acesa 24 horas por dia, então é ligada e desligada a cada duas horas, enganando o animal e fazendo-o comer mais, após um curto período de descanso. Por viver em condições tão pouco naturais, ficam extremamente estressados. Brigam, literalmente comendo-se vivos ums aos outros. Muitos morrem ou ficam aleijados nesse processo.

A construção do corpo físico resulta do alimento e da bebida que ingerimos e, naturalmente, a qualidade de seus elementos constituintes depende, em grande medida, da qualidade deste alimento.

Os indianos classificaram os alimentos em diferentes três categorias:
tamásico, rajásico e sátvico.
Les aliments peuvent être classifiés selon leur effet sur le corps et l'esprit, l'état d'esprit et l'humeur.

Os alimentos sátvicos estimulam a harmonia, ritmo, allegria, sérénidade e clareza mental por augmentar a energia mental. São os alimentos frescos, cheios de suco, leves, onctuosos, e doces, nutrientes e energeticos.
Exemplo:
- Frutas frescas e maduras.
- Amendoas, nozes, frescas.
- Cereais integrais e germinadas.
- Legumes frescos e maduros.
- Grãos germinados.

Alimentos Rajasicos estimulam a atividade, a sensualité, sexualité, a gula, avidita, ciume, raiva, égoïsmo e illusão; são amargos, acidos, salgados, picantes, quentes e secos.
Exemplo:
- Beringelas
- Cebola, alho, ciboulette, alho poro.
- Condimentos picantes.
- limão
- Chá e café
- Tabaco
- Folhas de bétel

Alimentos Tamasicos estimulam a inércia, o pessimisme, a ignorancia, a falta de bom senso, a indolencia, a violencia, as duvidas.
São ressecados, tem mau cheiro e sabor, ou insipidos.
Exemplo:
- Os alimentos pre-cozidos.
- Refrigerados, congelados.
- Conservados, por secagem, na saumura, desfumados, no vinagre, em latas...
- Carnes
- Peixes
- Ovoss
- Vinho, alcool, etc

A carne está classificada tamásica.
Além de prejudicar a saúde, contribuir para a fome e atrasar nosso progresso espiritual, o consumo de carne colabora para a destruição do planeta. Sua produção está ligada à destruição das florestas, extinção das espécies, desertificação, perda da camada fértil do solo, enorme consumo de água e uso intensivo de combustíveis fósseis. De fato, o petroleo é usado na indústria da carne como combustível para transporte e tratores, nos fertilizantes químicos e nos pesticidas, de uma maneira tão intensa que, segundo o Worldwach Institute, "os produtos animais podem ser considerados subprodutos do petróleo".
Na Holanda, o esterco produzido por milhões de animais libera nitrato e fosfato saturando o solo e contaminando a água. Segundo o Instituto Nacional de Saúde Pública e Proteção Ambiental do país, a amônia liberada no processo da criação de animais é sozinha a maior fonte de deposição ácida nos solos holandeses, provocando mais prejuízos ambientais do que os automóveis e as fábricas juntos.

Mas este quadro parece estar mudando. As estatísticas atuais são impressionantes.
Todos os anos mais de um milhão de americanos tornam-se vegetarianos.
Na Inglaterra, a cada semana, 2 mil pessoas optam pela alimentação vegetariana.
Em 1990, 28.000 pessoas por semana converteram-se em vegetarianas.
Parcelas da população destes e de outros países estão percebendo que a opção baseada na carne é equivocada e começam a alterar seus hábitos alimentares.

Porque o consumo de carne nunca foi tão elevado em todo o mundo.
Na virada do século a carne era condimento e não o prato principal.
Em 1985, os norte-americanos comiam metade dos grãos e batatas que consumiam na virada do século, 33% mais lacticínios, 50% mais carne de gado e 280% mais de frango.

Esta mudança resultou em uma dieta com um terço a mais de gordura, um quinto a menos de carboidratos e níveis de consumo de proteína que excedem grandemente as recomendações oficiais.

E nós? E o Brasil? É importante começarmos a pensar nisso.
Por que não aproveitar a experiência de outros países?

Não precisa repetir os erros de nações que deram ênfase à alimentação carnívora e hoje estão atoladas em problemas de difícil solução.
Num país onde a fome é uma realidade, quase metade de todos os grãos produzidos são destinados aos animais (aves, suínos e bovinos).
No Brasil, 90 por cento do milho produzido é transformado em ração.

A aveia vai quase toda para este fim. O feijão, tradicionalmente fonte importante de proteína em nossa dieta, cede terreno ao soja (para alimentar gado e exportar). Seu preço, em conseqüência, tornou-se muito elevado, ficando fora do alcance de muitos.

Preocupadas com esses e outros aspectos, Vesanto Melina, Brenda Davis e Victoria Harrison, todas nutricionistas e vegetarianas, escreveram um livro que vai nos ajudar a descobrir novas modalidades alimentares à base de vegetais.

Nele você vai inteirar-se das principais questões ligadas ao vegetarianismo, dos mais recentes dados nutricionais e de diretrizes alimentares práticas.

Também vai aprender deliciosas receitas e "diplomacia vegetariana" para lidar com situações sociais difíceis.

Tornar-se Vegetariano, como o próprio título diz, é um guia completo para o conhecimento de uma dieta vegetariana saudável.

Prefácio do livro A Dieta Saudável dos Vegetais - O Guia Completo para uma Nova Alimentação, de Vesanto Melina, Brenda Davis e Victoria Harrison.

mardi 27 septembre 2011

A dieta ortomolecular foi criada pelo químico Linus Pauling

A dieta ortomolecular tem como objetivo restaurar o equilíbrio bioquímico do organismo controlando a ingestão dos alimentos.
Nutre o corpo com todas as classes de nutrientes.
Porém é preciso tomar cuidado com a quantidade de suplementos vitamínicos e minerais, o que deve ser feito por um especialista medico.
A dieta ortomolecular além de enxugar quilinhos extra, ajuda a adiar o aparecimento de rugas, deixa cabelo e pele viçosos e da energia.
O objetivo esta em corrigir excessos e carências de vitaminas e minerais no organismo. Vários fatores externos: poluição, stress, alimentação inadequada, álcool, cigarro etc., acabam com as células sadias causando envelhecimento precoce, lentidão no metabolismo e mau funcionamento do intestino o que resulta entre outras coisas, em dificuldades para manter o peso adequado.
O ajuste de nutrientes resultante da dieta ortomolecular equilibra o metabolismo e melhora o funcionamento do intestino, o que facilita a queima de gorduras e a eliminação de toxinas.
Para iniciar essa dieta é necessário fazer exames, do fio de cabelo, sangue, urina ou saliva, para descobrir a concentração de vitaminas e minerais presentes no organismo, na base dos quais um profissional irá fazer a prescrição de suplementos, para equilibrar o metabolismo, e as funções organicas.

O que se come?
Nessa dieta é possível ingerir todos os tipos de alimentos, principalmente os antioxidantes.
O programa alimentar substitui os alimentos industrializados pelos frescos, carboidratos integrais e dá preferência a proteína com baixo teor de gordura, como peixes, aves, avestruz e clara de ovo.
Os alimentos, como a carne vermelha, gema de ovo e, carboidratos simples são totalmente proibidos na última refeição do dia.
E importante manter os nutrientes dos alimentos, uma boa maneira de conseguir isso é no preparo e no cozimento dos alimentos, prefira alimentos cozidos no vapor, pois muito calor oxida os alimentos.
Evite utensílios de alumínio na cozinha, pois os resíduos do alumínio são tóxicos e podem ficar depositados nos alimentos.
Escolha alimentos com muitos nutrientes para comer em menor quantidade, a escolha certa dos seus alimentos pode fazer toda a diferença.
Essa dieta tem muitas vantagens, pois ela é balanceada e abastece o organismo, com todos os nutrientes necessários.
Melhora a pele, o cabelo e as unhas, ajuda a prevenir doenças cardíacas e melhora o funcionamento do intestino.
Converse com seu médico antes de seguir com essa, ou qualquer outra, dieta, pois ela pode trazer danos a sua saúde, e chegar ao resultado contrario do que se esperava.

Dieta desintoxicante ortomolecular

A medicina ortomolecular conhecida também como medicina alternativa, parte do principio que as doenças, inclusive o sobrepeso é o resultado de desiquilíbrios químicos, o método ortomolecular trás novamente ao organismo vitaminas e minerais considerados importantes para o bom funcionamento.

Dieta Ortomolecular
Antes de começar a dieta é necessário a desintoxicação do organismo sendo uma orientação do médico especialista que afirma que a maioria das mulheres não conseguem eliminar materias desnecessárias de seu intestino mesmo defecando diariamente.

A não eliminação total dos resíduos intestinais gera: TPM, acne, obesidade por dificultar a absorção dos alimentos uteis vitaminas e sais minerais essenciais.

Café da manha, Lanche de manha, de tarde e antes de dormir; sendo que só no café da manha entra o limão.

1- De jejum, 1 copo de água com o suco de um limão verde.
Podemos iniciar com gotas de limão e aumentar aos poucos, até beber o suco de um limão inteiro.

2- Suco com:
+ uma folha verde: espinafre, couve, rúcula, aipo etc.
+ uma fruta: maçã combina melhor, ou segundo seu gosto gosto.
+ uma raiz: cenoura, beterraba, inhame etc.
Sem água e sem adoçar.
Na centrífuga ou processadores facilita, pois no liquidificador será necessário coar.

3- Combinação entre as frutas: Na confecção do suco ou se preferir comer as frutas, é melhor não misturar as não ácidascom as ácidas.
- Não acidas:Banana, maçã, pêra, manga, abacate etc.,
- Acidas: Laranja, tangerina, abacaxi, kiwi etc.,
- Frutas que se comem isoladas: Mamão, melão, melanzia.

4- O ideal é passar a manhã apenas com frutas, tomando outro suco ou comendo frutas no meio da manhã.
Caso opte por outros alimentos, aguardar 1 a 2 horas após as frutas.

ALMOÇO E JANTAR:

1- ½ do prato deve ser de vegetais, preferencialmente, crus e orgânicos.
Podem ser refogados,num fogo tão brando que podemos girar os legumes com as mãos na panela; porque ao expor os vegetais ao calor, perdemos parte das vitaminas e quase todas as enzimas.

Nada de molhos industrializados, sobretudo maionese.
Preferir azeite extra-virgem, vinagre de boa qualidade, limão, ervas finas.

2- 1/3 do prato deve ser de arroz integral misturado com alguma leguminosa: feijão, lentilha, ervilha, grão de bico etc.

3- 1/3 do prato deve conter uma proteína de alto valor biológico, em ordem decrescente de preferência:

Tofu organico, peixes pequenos; evitando-se o salmão por ser de cativeiro alimentado com rações industriais, frango e ovos caipiras, organicos, não de granja industrial.

lundi 26 septembre 2011

O que é EFT?

Acupuntura Emocional sem Agulhas, desbloqueio do fluxo energetico.

A EFT, Emotional Freedom Techniques, Técnica de Libertação Emocional, ou “Acupuntura Emocional sem Agulhas”.
A técnica baseia-se em descobertas realizadas pelo Dr. Roger Callahan, PhD, psicólogo norte americano em base à acupuntura, Medicina Tradicional Chinesa, e cinesiologia aplicada.

O método consiste no desbloqueio dos canais energéticos, os meridianos da medicina chinesa, enquanto o paciente se concentra em um problema emocional ou físico especifico.

O desbloqueio é realizado através de leves batidas com as pontas dos dedos nos terminais dos meridianos, enquanto o paciente está concentrado no problema que desja resover, através da repetição de frases lembretes,que trazem a tona os sentimentos negativos que precisam ser dispersados, indicando assim ao sistema energético o que deve ser dispersado.

Os bloqueios emocionais são trazidos a tona durante a sessão através das lembranças e memórias que são estimuladas pela repetiçao das frases lembretes, para que sejam eliminados de forma permanente, através das batidas nos terminais dos canais energéticos.

A originalidade e especificidade do método esta; na expressão oral junta ao pensamento focado nas emoções negativas estagnadas a ser dispersadas; combinadas com o desbloqueio dos meridianos.

Os resultados da aplicação é a dissolução, em geral rápida, de questões emocionais, mesmo nos casos cronicos, tratados ha anos e profundamente enraizados.

Uma única sessão, não raramente, é suficiente para eliminar completamente uma fobia, ou dissolver a dor de uma memória traumática, ou uma mágoa entre muitos outros problemas.

EFT como a medicina tradicional chinesa, parte do principio que as emoções negativas persistentes estão decorrentes, ou origem, de uma interrupção, estagnação ou bloqueio do fluxo energético no corpo, que, quando restabelecido, dreina os sentimentos negativos, ou energias perversas.

Que tipos de problemas a EFT pode ajudar?

Basicamente, qualquer dificuldade emocional ou sentimento negativo: raiva, mágoa, tristeza, claustrofobia, medo de altura, de multidão, medo de falar em público, medo de dirigir, medo de animais e insetos, todo e qualquer tipo de fobia não citada aqui nesta lista, memórias traumáticas (de acidentes, violência, seqüestro, assalto, de guerra...), transtorno do estresse pós traumático, e etc. Pode-se ainda trabalhar com sucesso casos como: ansiedade, obesidade, vícios (cigarro, bebida, drogas, chocolate, comida...), roer unhas, depressão, síndrome do pânico, stress, insônia e etc.

Casos de dores: dores crônicas ou não, enxaqueca e todo tipo de dor de cabeça, dor de coluna, dores nas juntas, dores nos tendões, cólicas menstruais, dores devido a traumas físicos novos ou antigos e todas as dores não listadas aqui. Geralmente tem resultados muito rápidos no alívio das dores.

Problemas físicos: Pressão alta, diabetes, asma, atrite, alergias de todos os tipos, e etc... Mas como poderia ser possível melhorar males físicos se a EFT é para problemas emocionais? Na visão da acupuntura e outras terapias holísticas, há uma ligação inseparável entre as doenças físicas e problemas emocionais, e isto está se tornando cada vez mais aceito por médicos e cientistas e até mesmo pelas pessoas comuns. Estamos percebendo, a medida que o tempo passa, que esta ligação é muito maior do que se pensava anteriormente. Quando aliviamos sentimentos negativos com a EFT, as doenças físicas cedem parcial ou totalmente.

Podemos ainda aplicar a EFT diretamente para sintomas físicos e obter, como reflexo, uma melhora da saúde emocional.

Apesar de haver uma infinidade de relatos de resultados bem sucedidos, a EFT é uma técnica que ainda em estágio experimental. Portanto, os praticantes e o público devem assumir total responsabilidade pelo seu uso.

Consulte sempre seu médico ou profissional de saúde fisica e emocional quando tiver qualquer tipo de desconforto ou doença para se tratar ou para determinar um diagnóstico.

A EFT não é um substituto para tratamentos convencionais da medicina e psicologia. A EFT Deve ser considerada como uma terapia complementar.

dimanche 25 septembre 2011

EXCES DE VITAMINES D

Excès en vitamine D

La vitamine D est une vitamine liposoluble, donc stockée dans le corps. Ce stockage explique que la vitamine D peut devenir toxique à haute dose, car l'excès va s'accumuler dans l'organisme, jusqu'à provoquer des problèmes de santé.


L’hypervitaminose D survient après administration de trop fortes doses de vitamine D ou de ses métabolites.

Les doses massives sont toxiques chez l’adulte et des doses de 1800 U.I /jour pourraient être toxiques chez les enfants.

Des anomalies fœtales ou un avortement peuvent aussi se produire en cas de prise de doses massives lors de la grossesse.

Un excès en vitamine D se traduit par :

- Des signes cliniques : céphalées, asthénie, perte d’appétit voire anorexie, amaigrissement, arrêt de croissance, nausées et vomissements, diarrhées, polyurie (augmentation du volume des urines), polydipsie (soif exagérée), déshydratation, hypertension artérielle ; lithiase calcique, calcification tissulaire (dépôt de calcium sur les tissus), en particulier rénale ( calculs rénaux) et vasculaire (durcissement des artères); insuffisance rénale.

- Des signes biologiques : hypercalciurie, hypercalcémie, hyperphosphatémie, hyperphosphaturie.

- Des troubles neurologiques : troubles de l’humeur, agitation, dépression mentale.

Pour éviter tout surdosage, il faut tenir compte des doses totales de vitamine D en cas d’association de plusieurs traitements comportant cette vitamine, d’autant plus qu’elle est liposoluble et peut donc s’accumuler dans l’organisme.

Il faut donc surveiller la calciurie (taux de calcium dans l’urine) et la calcémie (taux de calcium dans le sang) régulièrement si c’est le cas. Mais si il y a malgré tout surdosage, il faut alors cesser l’administration de vitamine D, réduire les apports calciques, augmenter la diurèse et boire abondamment.

En l’absence de traitement rapide, les séquelles peuvent être irréversibles : lésions du cœur et des reins (néphrocalcinose).

vendredi 23 septembre 2011

Vitamina D

A vitamina D
A vitamina D ou calciférol ou vitamina antirachitica e uma vitamina liposoluvel, ou seja, soluvel nas gorduras. Sua particularidade é que sua fonte principal e aquela réalizada pelo organismo mesmo.
Existe varios tipos de vitamina D mas as formas que nos intéressam mais são:
- vitamina D2 ou ergocalciférol de origem végétal. Encontra-se na maioria dos alimentos.
- vitamine D3 ou cholécalciférol que e sinthétizada na peau pela açao dos ultravioletos sobre 0 colestérol. A vitamina D3 e ugualemente présente nos alimentos e origem animal como os oleos de peixe.
PUBHistorique de la vitamine D
- 1865 : le médecin Armand Trousseau recommande dans son manuel de médecine clinique la consommation d'huile de foie de morue car elle possède un facteur antirachitique. Trousseau est également l'un de premiers, après le russe Sniadecki, à observer que l'exposition au soleil protégeait les enfants du rachitisme.
- 1890 : le médecin anglais Palm, après une étude épidémiologique, conclut que le seul dénominateur commun pour expliquer le rachitisme est le manque d'exposition au soleil.

A vitamina D no organismo
- A vitamina D de origem alimentar e absorvida com as gorduras no intestino delgado, poi segue na circulaçao sanguinea.
- A vitamina D é formada pela irradiaçao da épiderme e passa directamente no sangue.
- A vitamine D e principalemente estockada no sangue, os musculos, os tecidos adiposos, o figado, os rins.
- Pode ser em seguido distribuida verso os intestinos, os ossos, os rins, os musculos, as glandulas paratiroïdas.
- A vitamina D e seus dérivados soão éliminados por via fecal na bilia.
Propriédades fisico-quimicas
- termosensivel
- sensivel à luz
- sensivel à O2
- sensivel aos acidos

Doses recomendads em vitamina D
São variaveis segundo o grau de exposiçao ao sol e o grau de pigmentaçao da pele. Téoricamente nulos se a exposição do corpo ao sol for sufficiente.
Uma reposição em vitamina D e necessaria nos paeses de ensolaramento fraco, sobretudo para a criança durante os dois ou três premieros anos de vida.

Dosas quotidianas aconseilladas em vitamine D

(1 UI = 0,025 µg)
Prématuros 600 UI
rescem nascidos < 6 mois 400 UI
de 6 à 12 mois 400-600 UI
Até 12 ans 400 UI
Adolescentes 400 UI
Homem adulte 400 UI
Mulher adulta 400 UI
Gravida 600 UI
Mulher amamentando 800 UI
Idosos 480 UI

Sources
L'essentiel de la vitamine D est synthétisé par la peau sous l'effet de l'exposition au soleil. On considère qu'avec un minimum d'exposition (15 à 30 minutes pas jour), l'essentiel de la vitamine D - de 50 à 90 % - est produit par la peau.

Le reste de la vitamine D est apporté par l'alimentation, essentiellement par les huiles de poissons, les poissons, le beurre, les céréales, les oeufs, les foies d'animaux et aussi un peu le lait.
Sources les plus riches de vitamine D
(en UI pour 100g)
Huile de foie de morue 3 400
Hareng cru 900
Saumon 500
Sardines en boîte 300
Thon en boîte 230
Céréales 50
Oeufs de poule 40
Beurre 30
Foie de boeuf 19
Foie de veau 14
Lait 4-8

Fonções
A vitamina D é primordial no métabolismo phosphocalcico:

- Facilita a absorção intestinal do calcio e do Fosforo
- Ajuda na fixaçao do calcio nos ossos, cio é, no seu crecimento, no seu renovamento mas tambem na sua excreção renal.
- Funciona como hormonio hipercalcémiante e va entrar em contato com os outros hormonios do métabolismo fhosfocalcico.
Carencia em vitamina D
- No adulto, pode desencadear uma ostéomalacie (ostéopatia déminéralizante com ostéoïdose por hipofosfocalcia)
- Na criança e no adolescente, raquitismo (ostéochondrodistrofia ligada à um defeito de minéralização ossea do organismo em crescimento rapido e habitualmente secondario à uma carencia em vitamina D2)
- Outras consequencias da carencia em vitamina D : ostéoporose, augmento das infeções...

Sobre o mesmo tema:
La vitamine D réduziria os riscos de diabète tipo 1 na criança
Prevenção do risco de fractura com a vitamina D
Vitamina D e cancers do seio
Como a vitamina D combate a tuberculose
Vitamina D e calcio : os efeitos limitados sobre o risco de fractura
O cancer da prostata

Fontes : Vitaminas, sais minérais, oligoélémentos - Par le Dr Ph. Dorosz
Le Nouveau guide des vitamines - Par T. Souccar et le Dr Jean-Paul Curtay

dimanche 18 septembre 2011

A medicina ortomolecular baseia-se

A medicina ortomolecular baseia-se na teoria da toxicidade dos radicais livres. Quando respiramos, parte do oxigénio não absorvido pelo corpo é transformado em radicais livres, ou seja, em átomos com um eletrão não emparelhado. Para doar esse eletrão, estes átomos unem-se às moléculas do corpo, causando desequilíbrios na sua constituição (oxidação), que podem causar muitos males físicos, quando a capacidade de produção de antioxidantes do organismo não é suficiente para compensar o processo de oxidação das moléculas. Neste sentido, a medicina molecular é uma medicina preventiva, que pode contribuir em muito para retardar e amenizar o envelhecimento e as sequelas do processo degenerativo das células.

O que é a Medicina Ortomolecular?
A medicina ortomolecular constitui um ramo da chamada medicina alternativa (sem base científica) no qual se acredita que as doenças são resultado de desequilíbrios químicos. Assim, os tratamentos ortomoleculares buscam a restauração dos níveis de vitaminas e minerais considerados ideais no organismo. Este conceito de medicina foi apresentada por Linus Pauling (duas vezes laureado com o Prémio Nobel) em 1956.

O termo «ortomolecular» significa equilíbrio molecular. Linus Pauling considerava que a saúde ocorre justamente quando as moléculas do nosso organismo estão em equilíbrio constante, e a doença é o rompimento deste equilíbrio. A medicina ortomolecular tem como objetivo restabelecer o equilíbrio químico do organismo, estudar as suas interacções bioquímicas e atuar para manter o equilíbrio das moléculas, das células, dos órgãos e sistemas que o compõem.

Mas por que o organismo se desequilibra?
Para entendermos como isto se dá, podemos partir de uma analogia. O organismo é uma máquina que está permanentemente produzindo-se. Durante este processo de produção podem surgir falhas, seja na chegada de matéria-prima (vitaminas, minerais, etc.), seja na própria integração de todo e qualquer sistema que compõe a máquina. Estes sistemas devem trabalhar de forma harmoniosa, como uma engrenagem.

Estas engrenagens são os sistemas : NEUROENDÓCRINO, PSÍQUICO E IMUNITÁRIO. Qualquer falha nalgum ponto ou mecanismo desta máquina (ser humano) compromete toda a produção (vida), surgindo os defeitos (doença). Por exemplo: uma pessoa deprimida tem mais chances de apresentar infecções recorrentes, já que uma falha no sistema psíquico leva consequentemente a alterações no sistema imunitário.

Como se faz o equilíbrio?
O equilíbrio metabólico obtém-se suprindo as necessidades do organismo em elementos adequados para uma reordenação bioquímica. O papel principal neste equilíbrio cabe às vitaminas, aos sais minerais, aos aminoácidos, aos ácidos gordos essenciais e, quando necessário, a algumas hormonas. Esses mesmos elementos, empregues no tratamento de várias doenças, são considerados medicamentos ortomoleculares, por serem substâncias que fazem obrigatoriamente parte do organismo humano, sendo, portanto, oferecidos como matérias-primas que o organismo utiliza para satisfazer as suas necessidades básicas.

A alimentação inadequada, o fumo, o álcool, a radiação, a poluição, a exposição prolongada ao sol, também contribuem para gerar radicais livres, que, em excesso, podem vencer os mecanismos de defesa naturais das células e provocar o stress oxidativo, em que milhões de células são danificadas e deixam de cumprir a sua função.

Os tratamentos devem ser ministrados de forma orientada, na sequência de uma análise mineralógica dos cabelos e de exames complementares laboratoriais ou radiológicos, contribuindo para evitar a produção excessiva de radicais livres e diminuindo o consumo de medicamentos tóxicos para o ser humano, como antibióticos, corticóides, etc. Com isso faz-se a prevenção das doenças degenerativas crónicas, o que proporciona sem dúvida mais saúde e um envelhecer com melhor qualidade de vida. O uso orientado e individualizado de substâncias antioxidantes fortalece as defesas imunológicas, melhora a qualidade das células e ativa as funções orgânicas que tendem a diminuir com o passar do tempo.

Como é aplicada a Medicina Ortomolecular?
Um fator importante na génese de várias enfermidades, como artrite e o cancro, é a formação de radicais livres. Podemos entendê-los da seguinte forma: o organismo utiliza cerca de 98 a 99% do oxigénio que consumimos para produzir energia. A pequena parcela que sobra (1 a 2%) não participa do processo, formando as espécies tóxicas reativas do oxigénio - os radicais livres. Estes correspondem a átomos ou grupos de átomos com um eletrons não emparelhado na sua órbita mais externa, sendo, portanto, muito reativos pois para recuperar o equilíbrio precisam 'doar' o eletrons desemparelhado. Desta forma, combinam avidamente com as várias estruturas celulares do corpo, o que resulta na destruição e, consequentemente, em enfermidades. Entre estas podem ser citadas o cancro, osteoartrite, lúpus, enfisema e doenças cardio vasculares. O Homem está permanentemente submetido a condições que levam ao excesso de radicais livres como, por exemplo, o stress, o fumo, a poluição, exposições prolongadas ao sol, entre outras.

A Medicina Ortomolecular, através do uso de vitaminas e minerais, objetiva, entre outros, neutralizar os efeitos tóxicos destas espécies reativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.

A Medicina Ortomolecular também trata das deficiências de uma série de nutrientes. Sabe-se, por exemplo, que um fumador gasta 25 mg de vitamina C a cada cigarro que consome. Caso esta pessoa fume um maço por dia, estará perdendo 500 mg desta vitamina diariamente. E, hoje em dia, sabemos os inúmeros benefícios que esta vitamina proporciona, seja no combate a radicais livres, na síntese de hormônios, ou mesmo estimulando o sistema imunológico. Todavia, apesar da medicina ortomolecular ter um sentido curativo, ela também é eminentemente preventiva.

Assim, por exemplo, é possível tratar uma pessoa com stress antes que ele evolua para uma hipertensão arterial. Da mesma forma, é possível tratar obesidade antes que ela ocasione diabetes. O mais importante é que com a Medicina Ortomolecular o paciente volta a ser encarado como um todo, um conjunto que deve funcionar em harmonia e com esta visão global, qualquer tratamento torna-se muito mais vantajoso, pois encontra a origem dos problemas, a verdadeira raiz a partir da qual todo o processo patológico se desenvolve. Ou, ainda, voltando à analogia, se encontrarmos o defeito exatamente onde ele se origina na máquina, é muito mais fácil consertá-la antes que o problema atinja toda a produção, que nada mais é do que a própria vida.

Fonte: portugalmistico.com

O que é medicina ortomolecular

O que é medicina ortomolecular
A medicina ortomolecular enfatiza o uso de substâncias naturais encontradas numa dieta saudável, como vitaminas, minerais, enzimas, aminoácidos, gliconutrientes e ácidos graxos na prevenção e tratamento de doenças. A medicina ortomolecular foca o papel da nutrição adequada em relação à saúde. Nutrição vem em primeiro lugar no diagnóstico e tratamento, ao passo que os medicamentos são usados apenas para indicações específicas. A medicina ortomolecular é definida como a provisão da constituição molecular ótima, em especial a concentração ótima de substâncias que estão normalmente presentes no organismo, para tratar doenças e preservar a saúde. O método da medicina ortomolecular - Na medicina ortomolecular assume-se que as doenças tenham origem de múltiplas causas não-específicas congênitas e adquiridas. Essas causas dão origem a distúrbios bioquímicos, cuja acumulação resulta em sintomas e sinais que dão a percepção do estado de doença.

Seria vantajoso para o médico ortomolecular reconhecer e corrigir cedo as anomalias bioquímicas dos pacientes antes que a suas expansões resultem em doenças reconhecíveis. Na prática, o médico ortomolecular basea-se muito em testes laboratoriais. Em adição ao químicos da clínica padrão, os médicos ortomoleculares agora empregam um amplo espectro de análises laboratoriais sofisticadas incluindo para aminoácidos, ácidos orgânicos, vitaminas, minerais, situação funcional das vitaminas, hormônios, imunologia, microbiologia e função gastrintestinal. Muitos desses testes novos não são aceitos pelas medicina convencional.A terapia ortomolecular consiste em prover quantidades ótimas de substâncias normais ao organismo, geralmente pela administração oral. No começo da medicina ortomolecular isso geralmente significava terapia com altas doses de um único nutriente. Hoje em dia os praticantes da medicina ortomolecular costumam utilizar várias substâncias (aminoácidos, enzimas, nutrientes não-essenciais, hormônios, vitaminas, minerais, etc) em um esforço terapêutico para restaurar seus níveis ao estatisticamente normal para pessoas jovens e saudáveis.

Geralmente a suplementação com relativamente altas doses de vitaminas recebe o nome de terapia de mega doses de vitaminas, a qual foi popularmente associada à medicina ortomolecular.

Críticas à medicina ortomolecular
A Sociedade Internacional para Medicina Ortomolecular agrega vários médicos convencionais entre seus membros, porém a medicina convencional encara a maioria das terapias ortomoleculares como insuficientemente comprovadas cientificamente. Os defensores alegam que os médicos convencionais têm pouca familiariadade com os conceitos detalhados e formação clínica da medicina ortomolecular.

A medicina convencional questiona a validade da maioria das terapias ortomoleculares baseada na falta de estudos inquestionáveis e nos resultados dos estudos questionáveis. Os defensores da medicina ortomolecular comentam que os estudos usaram doses, freqüência e duração bem menores do que eles recomendam, e que condições especiais, contaminação e tratamento estatístico muitas vezes não foram claramente documentados. A relação entre a medicina convencional e a ortomolecular tem sido limitada e algumas vezes tecnicamente adversa.

Ramo da Medicina alternativa
A medicina ortomolecular é um ramo da medicina alternativa que acredita que as doenças são resultado de desequilíbrios químicos. Assim, os tratamentos ortomoleculares buscam a restauração dos níveis de vitaminas e minerais considerados ideais no organismo.

A Terapia Ortomolecular ou Oligoterapia, como também é conhecida, é uma ciência que, assim como a Medicina Ortomolecular, tem como objetivo principal equilibrar os minerais e vitaminas em nosso organismo. Detectadas as carências minerais, por meio de técnicas especializadas, elas são repostas, buscando uma vida saudável.

A ausência de minerais permite o aparecimento da ansiedade, nervosismo, stress, depressão e outras disfunções. Além disso, proporciona sintomas desconfortáveis, não detectáveis em exames convencionais, mas sentidos pelas pessoas acometidas dessas disfunções. Elas podem perceber uma desarmonia em seu organismo. Algumas dicas interessantes

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO.

Falta de ácidos graxos essenciais e vitamina A, que se obtém na semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS.

Falta na verdade de desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio, que se obtém na água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro, além de suplementos específicos

3. COMPULSÃO A DOCES.

Falta de cromo, que se obtém em cereais integrais, nozes, centeio, banana,espinafre, cenoura, além de suplementos específicos.

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA.

Falta de potássio e magnésio.que encontramos na banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja, além de suplementos específicos.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL

Falta de lactobacilos vivos, encontrados na coalhada, iogurte, missô, yakult e similares, além de suplementos específicos.

6. MEMÓRIA RUIM.

Falta de acetil colina, inositol, que se obtém na lecitina de soja, gema de ovo e mais suplementos específicos.

7. HIPOTIREOIDISMO. (GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)

Falta de iodo contido nas algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada, e sal marinho.

8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS.

Falta de colágeno contido nos peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos específicos.

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR.

Falta de vitaminas A, C, E e ferro. Que se obtém em verduras, frutas, carnes magras e suplementos específicos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS

Falta de Ômega 3 e 6 obtido nas sardinha, salmão, abacate, azeite de oliva mais suplementos específicos Dicas na cozinha

Cozinhe a seu favor, na medicina ortomolecular, a forma de cozinhar e até os utensílios usados ajudam a preservar os nutrientes. Evite a ingestão de queijos e carnes gordas e frituras.

A gordura acelera o processo de oxidação dos alimentos. Cozinhe os alimentos no vapor ou até 100º (cem graus), pois muito calor também oxida os alimentos.

Evite utensílios de alumínio; os resíduos desse metal são tóxicos e podem ficar na comida. Prefira panelas de vidro ou antiaderentes.

Em hipótese alguma, aqueça os seus alimentos em embalagens e recipientes de plástico no microondas Teoricamente, a Medicina Ortomolecular (MO) se preocupa em corrigir qualquer desequilíbrio na constituição molecular do indivíduo, principalmente porque a maioria das patologias vêm acompanhada por alterações da composição bioquímica do organismo. Isto significa que uma correção, principalmente nutricional, provocaria um restabelecimento da homeostase (equilíbrio) interna. Portanto, a MO é usada tanto para prevenir como para tratar doenças. Como Atua:

A MO atua no indivíduo através de quatro vias:

Repondo uma substância que esteja em falta no organismo.

Exemplo: Na pelagra usa-se vitamina B3.

Fazendo a eliminação ou inibição da absorção de uma substância tóxica no organismo.

Exemplo: quelação pelo EDTA.

Aumentando a concentração de uma substância que mesmo estando com seus níveis normais, tem um efeito farmacológico quando em concentraçòes mais altas. Ex: utilização de vitamina C na gripe.

Combatendo o excesso de radicais livres (RL) responsáveis por uma série de patologias identificadas pela MO .

As matérias-primas utilizadas como medicação são, na maioria das vezes, substâncias que existem normalmente no organismo : Vitaminas, Sais minerais, Aminoácidos, Lipídios, Hormônios, Antioxidantes etc.

Em algumas ocasiões a MO lança mão de agentes terapêuticos provenientes de alimentos comuns por meio de um aconselhamento nutricional em que chamamos de Alimentação Funcional.

Tudo isso faz com que a Medicina Ortomolecular seja uma medicina natural com uma característica até agora inédita nesta área: o suporte dos conhecimentos mais recentes da medicina moderna.

Portanto, a Medicina Ortomolecular é uma especialidade médica que procura restabelecer o equilíbrio molecular do organismo.

Terapia das vitaminas
Criada nos anos 60 para restaurar o equilíbrio químico do organismo, a ortomolecular tem sido erroneamente interpretada como uma forma de dieta, por conta do emagrecimento surpreendente de várias atrizes

QUANDO E COMO SURGIU
A medicina ortomolecular (junção das palavras gregas orto, que significa equilíbrio, e molecular, relativo a moléculas) foi criada na década de 60 pelo químico norte-americano Linus Pauling, ganhador de dois prêmios Nobel. Ele acreditava que as doenças eram causadas por desequilíbrios das moléculas e que, para preveni-las, era preciso normalizar a química do organismo. 'Pauling disse que tomar vitaminas, como a C, a E e as do complexo B, seria uma das coisas mais importantes na medicina, capaz de evitar males como a gripe', explica o professor de bioquímica e nutrição da UniRio, Helion Póvoa, fundador da Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular.

COMO FUNCIONA
A terapia ortomolecular utiliza substâncias naturais antioxidantes como minerais, oligoelementos e vitaminas. 'Servem para melhorar fadiga crônica, queda de cabelo, retenção de líquido, diminuir a vontade de comer doces na TPM e até emagrecer', diz a cardiologista Heloisa Rocha, que prescreve esse tipo de tratamento em sua clínica, a Barraclin, no Rio de Janeiro, onde atende as atrizes Giovanna Antonelli, Priscila Fantin, Deborah Secco e Solange Couto. 'Costumo ver meus pacientes de dois em dois meses, e sempre que voltam ao consultório apresentam melhoras em 80% das queixas que tinham.'

O tratamento é personalizado. Em consulta, são levantados a rotina do paciente, a alimentação, o histórico médico e as predisposições genéticas. Antes, porém, é feito um exame para avaliar o estado e as necessidades do organismo. Consiste na análise de um fio de cabelo ou do sangue. Com base nisso, elabora-se uma dieta específica para aquela pessoa, de acordo com o que está em excesso e o que está em falta no corpo. 'Também receitamos suplementos via oral [pílulas], estimulamos a prática de exercício físico e a adoção de uma alimentação equilibrada', esclarece Heloisa. 'É claro que isso tudo gera emagrecimento.'

No entanto, o geriatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Clineu Almada Filho, que realiza pesquisas sobre este tipo de terapia, afirma que não existem evidências clínicas para comprovar que a terapia ortomolecular realmente traz benefícios. 'Estudos experimentais comprovaram a função antioxidante de certas substâncias. Mas nada para sugerir essa teoria em larga escala.' Tanto que a terapia ortomolecular não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

O IMPACTO NO ORGANISMO
'Na terapia ortomolecular acredita-se que tudo se conserta de dentro para fora', diz Heloisa. O organismo possui um mecanismo de defesa que tem ação antioxidante, pois neutraliza o impacto dos radicais livres - que são os inimigos das células, capazes de destruí-las e causar, por exemplo, o envelhecimento. No entanto, a presença de doenças, a má alimentação, o fumo e outros problemas produzem mais radicais livres e fazem o organismo perder sua força e sua eficiência natural. A terapia ortomolecular tenta justamente equilibrar essa relação e melhorar o sistema de defesa. 'É válida, embora não haja comprovação científica', diz Almada Filho. 'Mas ocorre um certo abuso, pois se faz marketing, criando uma ilusão de que qualquer pessoa vai se beneficiar ou que é até possível curar diabetes com terapia ortomolecular.' Ou, ainda, que é um tratamento para emagrecer. Não é. 'O que realmente emagrece é manter uma dieta hipocalórica e perder mais calorias praticando exercício físico', afirma ele.

O QUE REALMENTE EMAGRECE É MANTER UMA DIETA HIPOCALÓRICA E FAZER EXERCÍCIO

Clineu Almada Filho

MAS POR QUE TEM GENTE QUE EMAGRECE?
'A reposição de vitaminas, minerais e substâncias que queimam calorias, junto com uma alimentação balanceada e a prática de atividade física, faz com que nosso organismo adquira um equilíbrio interno e, com isso, nosso peso diminua', explica Heloisa. No entanto, o médico Helion Póvoa alerta: 'A terapia otomolecular pode até gerar emagrecimento, mas esta não é sua finalidade. O objetivo principal é alcançar o equilíbrio químico do organismo, o que é até possível sem tomar pílulas, apenas seguindo uma alimentação saudável, que inclui frutas, verduras, pouca gordura animal e pouco carboidrato, além de muito peixe'. Vitaminas, amigas da saúde e da beleza.

A Terapia Ortomolecular equilibra o funcionamento do organismo.

Utilizando oligoelementos (minerais como selênio, zinco, cromo etc.) que, combinados com vitaminas e aminoácidos, devolvem a energia, reduzem o envelhecimento precoce e combatem os radicais livres, responsáveis por doenças como câncer, diabetes, artrose, artrite, doenças de pele e auto-imune.

Você se sentirá muito melhor física e emocionalmente, e melhorará o seu sistema imunológico. As vitaminas não engordam, pois são substâncias alimentares necessárias para o bom funcionamento do organismo, e que não carregam calorias.

Na Terapia Ortomolecular você aprende primeiro a retirar as vitaminas dos alimentos para depois usá-las sinteticamente, sempre acompanhado de um estudo individualizado do seu problema. Já os minerais serão acrescentados a um gel de uso tópico e sem efeitos colaterais.

Além de curativa, as vitaminas possuem um grande poder sobre a nossa beleza e, agora no verão, estação de valorização do corpo, vale a pena conhecer um pouco mais algumas delas:

Vitamina A: responsável por uma pele saudável; dá proteção ao trato respiratório, uri-nário, câncer, glaucoma e situação de stress.

Vitamina C: ajuda na defesa contra a gripe, colesterol, doenças do coração, cansaço. Combate rugas, manchas, ressecamento da pele, varizes e flacidez; melhora a rigidez da pele, por estimular a produção do colágeno.

Vitamina E: trata distúrbios menstruais, esterilidade, tpm, varizes, colesterol, problemas cardíacos, e problemas da pele, como rejuvenescimento, clareamento, estrias, queimaduras e cicatrizes.

Vitamina K: trata problemas como coagulação, menstruação excessiva, manchas roxas, reduz perda de cálcio nos ossos pela osteoporose.

Já as vitaminas do complexo B são guardiãs da saúde emocional e mental, e tratam dores de cabeça, câncer, insônia, depressão, retenção hídrica, abortos, stress, calvície, acnes, tpm, osteoporose, má circulação, obesidade e memória ruim.

Mas, antes de sair comprando complexos polivitamínicos, consulte um profissional, que pode ajudar a resolver o seu problema, e não prejudique a sua saúde, pois doses maiores do que necessário podem ser tóxicas para o fígado e rins.

Na Terapia Ortomolecular você terá uma dieta individualizada com alimentos antioxidantes, aprenderá a se alimentar corretamente e utilizará apenas os suplementos que o seu corpo necessita, melhorando seu humor e disposição, e corrigindo as carências ou excessos, melhorando o seu metabolismo e sistema imunológico.

Análise Crítica
Diversas equipes de especialistas examinaram as alegações dos proponentes da "ortomolecular" e concluíram que elas não têm fundamentos.

No início da década de 70, uma força-tarefa especial da American Psychiatric Association investigou as alegações dos psiquiatras que adotaram a abordagem ortomolecular. A força-tarefa apontou que estes profissionais usaram métodos não convencionais não apenas no tratamento mas também para diagnosticar. Sua conclusão foi provavelmente a declaração mais dura jamais publicada por uma equipe de revisão científica: Esta revisão e crítica examinou cuidadosamente a literatura produzida pelos proponentes de megavitaminas e por aqueles que têm tentado repetir seus trabalhos básicos e clínicos. Conclui com relação a isto que a credibilidade dos proponentes de megavitaminas é baixa. Sua credibilidade é ainda mais diminuída por uma recusa constante ao longo da última década em realizar experimentos controlados e em publicar seus resultados novos de uma maneira cientificamente aceitável. Sob estas circunstâncias esta força-tarefa considera a publicidade poderosa, a qual eles vinculam via rádio, pela imprensa leiga e por livros populares, usando frases de efeito que na verdade são denominações inapropriadas como "terapia de megavitaminas" e "tratamento ortomolecular", como sendo deplorável.

O Comitê Consultivo de Pesquisa do National Institute of Mental Health revisou dados científicos pertinentes durante o ano de 1979 e chegou a conclusão que a terapia de megavitaminas era ineficaz e poderia ser prejudicial. Após o Subcomitê de Defesa dos EUA examinar esta terapia, ela deixou de ser um tratamento coberto pelo CHAMPUS, o programa de seguro-saúde dos dependentes de militares.

Várias alegações que megavitaminas e megaminerais são eficazes contra psicoses, desordens de aprendizado e retardo mental em crianças foram desmascaradas em relatórios do comitê de nutrição da American Academy of Pediatrics em 1976 e 1981 e pela Canadian Academy of Pediatrics em 1990 [3]. Os dois grupos advertiram que não existe nenhuma prova de benefício em qualquer um destes problemas e que megadoses podem ter efeitos tóxicos graves. O relatório de 1976 concluiu que um "culto" tem se desenvolvido entre os seguidores da terapia de megavitaminas.

Em 1991, pesquisadores holandeses publicaram sua avaliação de 53 ensaios controlados dos efeitos da niacina, vitamina B6 e multivitaminas sobre as funções mentais. Eles concluíram:

Virtualmente todos os ensaios mostraram deficiências graves: no número de participantes, na apresentação das características de linha de base e dos resultados, e na descrição das mudanças em tratamentos concomitantes. Somente em crianças autistas alguns resultados positivos foram encontrados com doses muito altas de vitamina B6 combinadas com magnésio, mas são necessárias evidências adicionais antes que se possa chegar à conclusões mais definitivas. Para as muitas outras indicações (crianças hiperativas, crianças com síndrome de Down, mudanças do QI em crianças saudáveis em idade escolar, esquizofrenia, funções psicológicas em adultos saudáveis e pacientes geriátricos) não existe nenhum suporte adequado a partir de ensaios controlados a favor da suplementação com vitaminas.

Subseqüentemente, uma equipe norte-americana usando uma ampla pesquisa pelo computador conseguiu localizar 12 estudos com a vitamina B6 e o magnésio para o autismo. Sua análise, publicada em 1995, concluiu:

A maioria dos estudos relatou uma resposta favorável ao tratamento com vitamina. Entretanto, a interpretação destes achados positivos precisa ser moderado devido às deficiências metodológicas inerentes em muitos dos estudos. Por exemplo, uma série de estudos empregou medidas imprecisas dos resultados, foram baseados em amostras pequenas e um possível uso repetido dos mesmos indivíduos em mais de um estudo, não ajustaram os efeitos de regressão na melhoria das medidas e omitiram coletar dados de acompanhamento por longo período de tempo.

Todos os 12 estudos parecem ter sido escritos por pesquisadores que são amigos íntimos. (Uma pessoa, por exemplo, é co-autora de onze dos trabalhos). Cada um dos estudos usou pelo menos 600 mg por dia de vitamina B6, o que está bem acima da quantidade mínima descrita como causadora de lesão em nervos. Então mesmo se estas doses de B6 fossem eficazes, seu uso provavelmente não seria seguro.

Um recente estudo duplo-cego randomizado não encontrou nenhuma evidência que regulando os níveis de vitaminas de adultos com esquizofrenia influenciasse o estado clínico de 19 pacientes adultos com esquizofrenia. O grupo experimental recebeu quantidades de megavitaminas baseadas em seu nível de vitaminas no soro mais restrição dietética baseada em testes de Radioallergosorbent (RAST). O grupo controle recebeu 25 mg de vitamina C e foram prescritas substâncias consideradas alergênicas pelo teste RAST. Após cinco meses, houve diferenças marcantes nos níveis de vitaminas no soro mas nenhuma diferença consistente nos sintomas ou no comportamento entre os grupos.

A Linha Final
O corpo humano tem uma capacidade limitada para utilizar vitaminas em suas atividades metabólicas. Quando as vitaminas são consumidas além das necessidades fisiológicas do corpo, elas agem como drogas ao invés de vitaminas. Existem algumas situações nas quais altas doses de vitaminas são reconhecidamente benéficas, mas ainda assim elas devem ser usadas com cautela devido ao potencial de toxicidade. Por exemplo, doses altas de niacina podem ser muito úteis como parte de um programa abrangente, supervisionado por um médico, para controlar níveis anormais de colesterol no sangue. Entretanto, os profissionais da "ortomolecular" vão muito além disso por prescreverem grandes quantidades de suplementos para todos ou para a maioria dos pacientes que consultam com eles. Esta abordagem pode resultar em um grande dano aos pacientes psiquiátricos quando usada no lugar de medicamentos eficazes.

Como a medicina ortomolecular pode prevenir e tratar doenças?
Apesar das inúmeras pesquisas, ainda faltam muitas informações

Você com certeza deve conhecer um amigo ou uma outra pessoa próxima que garante ter melhorado o aspecto da pele, o ânimo e o estado geral de saúde com o auxílio da medicina ortomolecular, não é verdade?

Radicais livres e nutrientes
Quando bem aplicada, a medicina ortomolecular - ou biomolecular, como também é conhecida - é uma aliada da saúde. O princípio que norteia a nossa prática prega a diminuição dos radicais livres - os oxidantes - que o corpo produz naturalmente ao longo da vida, mas que, em excesso, promovem o desequilíbrio químico e estão por trás do envelhecimento celular e de inúmeras doenças. No Brasil a prática ortomolecular já completou 25 anos, mas o conceito de nasceu muito antes. Em 1968, o químico norte-americano, ganhador do Prêmio Nobel por duas vezes, Linus Pauling criou a técnica, baseada na Terapia de Radicais Livres e Envelhecimento, proposta por Denham Harman, pesquisador norte-americano, em 1956. De lá para cá, muitos estudos mostraram os benefícios do tratamento ortomolecular. A International Society for Free Radical Research promove uma série de simpósios em todo o mundo a respeito do tema e tem milhares de cientistas associados.

Faz parte da vida oxidar e antioxidar... O tempo todo o nosso corpo está produzindo radicais livres. Uma parte é usada pelo próprio corpo para se proteger de invasores que causam as infecções. Outra parte, estima-se que 90% dos radicais livres, fica vagando pelo organismo, provocando a oxidação dos tecidos e modificando o núcleo das células. É como se o tecido celular enferrujasse.

Segundo pesquisas americanas, até os 50 anos, 30% da nossa proteína celular terá sido convertida em lixo oxidativo. Entre os causadores do excesso dessas moléculas estão o tabagismo, a poluição, o estresse, a alimentação inadequada, o esforço físico exagerado e até a exposição a produtos químicos. Quanto mais uma pessoa fica exposta a esses agentes, maior é a quantidade de radicais livres que ela acumula no corpo e maiores os riscos de ficar doente.

Por outro lado, hábitos saudáveis, abandono dos vícios e uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais funcionam como agentes antioxidantes, diminuindo a quantidade de radicais livres.

A prática ortomolecular não é milagrosa e não deve ser entendida como mais um recurso estético, por exemplo, para emagrecimentos ou melhora da pele e da aparência. A medicina ortomolecular tem uma aplicação individual, que depende de exames e medicamentos e do histórico médico do paciente, dos seus vícios, dos seus hábitos alimentares, dentre muitos outros fatores.

Ortomolecular na prática
Doenças respiratórias: bronquite, rinite, asma

Nessas situações crônicas, o corpo é bombardeado pelos radicais livres, pois o próprio organismo começa a produzi-los em excesso para combater a infecção respiratória. Mas só uma pequena parte desses radicais é usada no combate à doença. O antioxidante é usado, nesse caso, para neutralizar a ação dos radicais livres excedentes. As pesquisas apontam que, a longo prazo, a terapia ortomolecular ajudaria a aumentar a imunidade do corpo, amenizando futuras crises respiratórias.

Diabetes Juntamente com o endocrinologista, que faz o tratamento do diabetes, o médico ortomolecular pode auxiliar os pacientes diabéticos a manterem a doença sob controle, em muitos casos, até mesmo dispensando o uso diário de insulina e de medicamentos. O tratamento ortomolecular protege e impede a glicação das proteínas. Essa reação reduz a função de enzimas e pode ser a responsável por complicações do diabetes, como a cegueira e a falta de circulação nas extremidades, como nos dedos e nos pés. O uso de antioxidantes ajudaria a combater os radicais livres, que são muito comuns no organismo do diabético devido à oscilação dos níveis de glicose. A terapia propõe o combate aos radicais por meio de dois caminhos: uma espécie de limpeza do organismo para eliminar os metais tóxicos, como chumbo e alumínio, quando necessário, e a reposição de antioxidantes, como vitaminas, sais minerais e aminoácidos. Esses nutrientes podem ser repostos apenas com a mudança na alimentação do paciente, mas dependendo das necessidades de cada pessoa, é preciso que ela ingira uma quantidade maior de antioxidantes para proteger seu organismo.

Mal de Alzheimer e Parkinson
Uma das hipóteses para o aparecimento dessas doenças degenerativas do sistema nervoso central é a de que a amina - toxina produzida pelas carnes vermelhas e brancas - quando expostas a altos graus de temperaturas, tem um poder degenerativo sobre o cérebro, ocasionando esses males. Muitas hipóteses para a origem destas doenças ainda estão sendo levantadas. Para quem já manifestou as doenças, os antioxidantes não vão curar estes males. Nesses casos, a terapia ortomolecular teria o poder de agir preventivamente. Como essas doenças têm ligação com o aumento de radicais livres, que oxidam as estruturas celulares, o tratamento proporcionaria uma proteção extra ao organismo.

Câncer Nestes casos, a terapia ortomolecular apóia o tratamento oncológico convencional, é uma terapia complementar. A reposição de antioxidantes serve para driblar os efeitos da quimioterapia e da radioterapia, atenuando seus efeitos e ainda preservando o restante do organismo, que fica debilitado com a agressividade do tratamento. Nas sessões de quimio e radio há uma alta produção de radicais livres.

Obesidade
Esta é a doença que mais atrai adeptos para a terapia ortomolecular. Isso acontece porque, no combate à obesidade, o tratamento ortomolecular prega também a reeducação alimentar e não simplesmente a restrição de alguns alimentos. Caso haja falta de nutrientes importantes para o corpo, faz-se a suplementação, que também acaba ajudando a diminuir a ansiedade, a compulsão por doces, a falta de regulação do mecanismo de saciedade ou o nervosismo, características comuns em quem está em fase de emagrecimento.

Algo esquisito
Medicina Ortomolecular, a primeira vista, pode até parecer algo esquisito, mas não é. Aqueles que já se dispuseram a conhecê-la melhor, descobriram que se trata de uma novidade concreta e científica que, atualmente vem alcançando resultados positivos no combate a várias doenças. . A Terapia Ortomolecular é recente no Brasil e ainda pouco conhecida. Não se trata de uma especialidade nova, mas de um modo de gerenciar a saúde física e mental, cuja regra áurea é prevenir para não remediar, propondo detectar e corrigir os desequilíbrios das funções celulares a nível bioquímico-molecular, antes que se estabeleçam as doenças, e na vigência destas, somar suas propostas aos tratamentos convencionais de forma que sejam mais eficazes, por períodos menores e com menos efeitos colaterais.

A Medicina Ortomolecular visa a normalização do equilíbrio químico do organismo através de substâncias naturais ao próprio organismo, como as Vitaminas, Minerais e Aminoácidos e "esse equilíbrio é mantido principalmente pela destruição dos Radicais Livres".

O termo Ortomolecular foi introduzido por Linus Pauling (1901-1994), propondo que distúrbios mentais poderiam ser tratados pela correção de desequilíbrios ou deficiências de constituintes cerebrais tais como vitaminas e outros micro-nutrientes, como uma alternativa a administração de drogas psicoativas sintéticas.

Estendeu o conceito Ortomolecular, em 1970, a medicina em geral, como sendo moléculas certas em concentrações certas, caracterizando uma abordagem de prevenção e tratamento de doenças e, alcançar a saúde baseada em ações fisiológicas e enzimáticas de nutrientes específicos, como vitaminas, minerais e aminoácidos presentes no organismo.

Então, por definição, pode-se dizer que a Medicina Ortomolecular trata-se da orientação terapêutica que tem por objetivo restaurar, no plano molecular, as concentrações normais de substâncias como vitaminas, minerais, aminoácidos, "smart-drugs", etc, normalmente presentes no organismo.

Anti-oxidante
1) Nos princípios propostos por Linus Pauling;

2) Na Nutrologia, especialidade médica que se preocupa com a qualidade da alimentação, necessidades calóricas diárias, referentes a cada indivíduo e de acordo com a sua atividade física ou sua patologia pré-existente, repondo ou restringindo os nutrientes como proteínas, gorduras, açúcares, minerais, vitaminas, fibras e água, que sejam indispensáveis ao equilíbrio das reações químico-físicas de todo o organismo;

O equilíbrio metabólico e energético é básico a todas as especialidades médicas. Das centenas de substâncias que entram nos processos metabólicos, todas são sintetizadas no organismo, com exceção de 47, chamadas nutrientes essenciais que deverão ser introduzidas prontas do meio externo, pela alimentação e ou suplementação;

3) No ambiente, detectando e corrigindo as intoxicações provenientes do ar, solo e água, assim como as substâncias ingeridas junto aos alimentos conservantes, corantes, acidulantes, agrotóxicos, adoçantes e minerais tóxicos. Avaliando a poluição sonora e as fontes de radiações nocivas.

Promovendo melhora do saneamento, condições de moradia e ambiente nos diversos tipos de trabalho.

Estudando e pesquisando ligações químicas, enredou pelo intrincado campo da bioquímica – a química dos seres vivos – definindo a doença sob uma ótica diferente, uma outra perspectiva. Linus Pauling escreveu: "A doença tem uma base, um substrato molecular e distúrbios na complexa interação e cadeia entre moléculas geram doenças".

Estudando e pesquisando ligações químicas, enredou pelo intrincado campo da bioquímica – a química dos seres vivos – definindo a doença sob uma ótica diferente, uma outra perspectiva. Linus Pauling escreveu: "A doença tem uma base, um substrato molecular e distúrbios na complexa interação e cadeia entre moléculas geram doenças".

Os Radicais Livres são definidos como um átomo ou um grupo de átomos com um elétron não emparelhado ou seja a perda de um elétron da camada mais externa desse átomo ou seja, toda molécula que tem um elétron ímpar em sua órbita externa.

Efeitos nocivos da poluição, energia de alta radiação, raios UV, raios gama, agentes químicos ou medicamentos quebram a paridade da órbita externa das moléculas, criando os Radicais Livres.

Os Radicais Livres são altamente instáveis e reativos, reagindo com outras moléculas criam novos componentes com muita rapidez. . Eles também desencadeiam vários processos patológicos, como: envelhecimento precoce, processos isquêmicos, inflamação, rejeição de órgãos transplantados.

A Medicina Ortomolecular surgiu justamente para corrigir os desequilíbrios químicos provocados pelos Radicais Livres, pois eles desempenham papel importante nas doenças e no envelhecimento. Porém num organismo equilibrado e saudável, elas são logo destruídas. Nas pessoas em que são encontrados altos níveis de Radicais Livres é com o uso de Anti-Oxidantes que o equilíbrio é refeito, juntamente com diversas outras medidas preconizadas pela Medicina Ortomolecular.

1) Quais nutrientes essenciais estão em déficit;

2) Se existe metais tóxicos no organismo;

3) Como está funcionando o sistema endócrino;

4) Como estão os sistemas de excreção: intestinos, fígado e rins;

5) Se existe intolerância ou alergia alimentar.

O primeiro desafio do Médico junto ao paciente é descobrir quais os nutrientes que estão faltando e o segundo desafio é descobrir se estão presentes elementos estranhos ao meio interno e ás células. Muitas vezes a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionarmos o necessário equilíbrio metabólico/energético requerido para retornar novamente o paciente ao estado de saúde.

Esta primeira abordagem da Medicina Ortomolecular constitui-se, nos rudimentos, na parte geral comum a todas as especialidades médicas. A sua aplicação aumenta a eficácia dos tratamentos convencionais ou complementares. O pensamento lógico, comprovado por inúmeros trabalhos científicos é simples: devemos introduzir nas células e no meio interno os elementos químicos que porventura estejam faltando e retirar os elementos em excesso, geralmente estranhos ao organismo.

É fácil compreender que um organismo sem deficiências e sem substâncias a ele estranhas reagirá muito melhor a qualquer tipo de tratamento. E muito mais que isso: se o organismo estiver saudável, ele estará em melhores condições de assim continuar, pois todos os seus mecanismos de defesa estarão em condições ideais de funcionamento.

Todas as células do corpo produzem energia com a finalidade de fabricar vários tipos de moléculas necessárias para o seu bom funcionamento. Das centenas de substâncias que entram neste processo todas são sintetizadas pelo organismo, exceto cerca de 47 delas. Estas substâncias são chamadas de "Nutrientes Essenciais" e portanto o organismo deve recebê-las já prontas do meio externo. Isto quer dizer que necessitamos de um aporte nutricional adequado, em elementos essenciais, e não é difícil compreender que a falta de um ou mais desses elementos prejudicará o funcionamento das células e, conseqüentemente do organismo como um todo.

O papel das vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos, enzimas e minerais, na terapêutica tem sido revistos, graças aos estudos estimulados pelo uso dessas substâncias na prática clínica e descobertas da pesquisa básica. Mas como saber o que está faltando no organismo?

Uma anamnese completa (história do paciente bem colhida), exame físico, a alguns exames, como por exemplo, o Mineralograma, (exame do fio do cabelo), que nos mostrará os minerais essenciais, que nosso organismo utiliza no metabolismo de várias substâncias, como enzimas, hormônios, etc, e também detecta metais tóxicos que não deveriam encontrar-se no organismo e necessitam ser retirados.

Desta forma, a Estratégia Ortomolecular é um enfoque médico, direcionado para a prevenção de doenças, mantendo-se a saúde, entendendo-se como bem-estar físico-mental, social e emocional e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.

Neste enfoque valorizamos mudanças de hábitos que vão diminuir o excesso de Radicais livres, tais como: evitar exposições prolongadas ao sol, eliminar o fumo, reduzir o consumo de gorduras e eliminar frituras, neutralizar o stress cotidiano (melhor filosofia de vida, relaxamento, atividade física constante e adequada, alimentação saudável).

As deficiências de nutrientes essenciais, tão freqüentes hoje, coincide com o alarmante aumento de várias doenças como: hipoglicemia funcional, depressão, astenia, hiperatividade, infecções de repetição, etc, incluindo as doenças degenerativas: aterosclerose, câncer e artropatias, as quais não mais estão se limitando à idade.

Pode-se até afirmar que a correção do equilíbrio químico do organismo leva a uma redução da incidência do stress, de doenças cardiovasculares, mentais e metabólicas, assim como o processo de envelhecimento.

A Medicina Ortomolecular não é Medicina Alternativa ou terapias alternativas, sendo feita exclusivamente por Médicos. A Medicina Ortomolecular utiliza os procedimentos descritos nos livros clássicos de farmacologia e o diagnóstico é baseado também em exames clínicos tradicionais como os de sangue, urina, etc.

PREVENTIVA

Através de diagnósticos cada vez mais precoces, detectando alterações metabólicas subclínicas, antes do surgimento de doenças, utilizando-se do tratamento Ortomolecular que visa o equilíbrio global do indivíduo, dando-lhe condições de manter-se sadio ou, diante de doenças, obter melhor resposta a terapêutica específica empregada.

SISTÊMICA

Atua na avaliação diagnóstica de todos órgãos e sistemas, analisando a inter-relação e interdependência entre eles e nos tratamentos nutricionais celulares, através de suplementação com nutrientes indispensáveis ao organismo.

INTERATIVA

Atua na inter-relação dos sistemas humanos com os sistemas ambientais. Na abordagem Ortomolecular, o desafio é descobrir quais os nutrientes que estão faltando , os que estão em excesso e ainda verificar os elementos tóxicos no organismo do indivíduo. Muitas das vezes, a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionar o equilíbrio metabólico e energético necessário para o indivíduo retornar ao estado de saúde.

1) VITAMINAS

Ácido Fólico, Ácido Pantotênico, Betacaroteno, Cálcio, Carnitina, Cobre, Coenzima -10, Colina, Fenilalanina, Glutation, Inositol, Metionina, Molibdênio, Paba, Triptofano, Vitamina A, Vitamina B1, Vitamina B2, Vitamina B3, Vitamina B6, Vitamina B12, Vitamina C, Vitamina D, Vitamina E, etc.

2) SAIS MINERAIS

Podemos classificá-los em 4 grupos:

2.1) Essenciais e necessários em grandes quantidades: Cálcio, Magnésio e Potássio;

2.2) Necessários em pequenas quantidades e vitais ao organismo: Cromo, Ferro, Manganês, Molibdênio, Cobre e Zinco;

2.3) Necessários em quantidades muito pequenas e função não totalmente elucidada: Selênio, Vanádio, Níquel e Iodo;

2.4) Minerais formadores de radicais livres e, portanto, prejudiciais ao organismo: Cádmio, Alumínio e Mercúrio.

Os sais minerais normalmente agem aos pares, o aumento da quantidade fisiológica de um deles pode condicionar deficiências plasmáticas do outro. Exemplo: Cálcio-Magnésio, Zinco -Cobre, Sódio-Potássio.

Observação: Minerais Quelados: chamamos de mineral quelado todo íon mineral ligado a um aminoácido (glicina, arginina, lisina). O mineral na forma quelada apresenta melhor absorção, tem uma toxicidade muito menor, é absorvido sem ionização no processo digestivo e são muito bem tolerados (não gerando efeitos colaterais).

3) AMINOÁCIDOS E Outras Substâncias

Carnitina, Fenilalanina, Glutation, Triptofano, Fitoquímicos, Fito-hormônios, Pro-hormônios, etc.

Nada substitui uma consulta com um Médico especializado, pois tanto para a mulher como para o homem, a avaliação Médica e especialmente a Terapia Ortomolecular tem que ser individualizada e só deve ser prescrita por Médico, e que para se ter uma base do que se vai indicar para um paciente é necessário fazer uma minuciosa anamnese clínica, avaliar o estado psico-emocional do paciente e fazer um estudo pormenorizado com exames laboratoriais, inclusive Ortomoleculares como o teste do cabelo (Mineralograma) e outros através de sangue, urina e fezes.

Pouca gente sabe, mas basta uma simples mecha do cabelo para se detectar as doenças em Medicina Ortomolecular e assegurar a saúde do corpo inteiro. O Mineralograma (também conhecido como "teste do cabelo"), um "check-up hi-tech", é o exame que traça o perfil mineral da pessoa.

"A importância de se fazer a análise dos fios de cabelo está no fato de como as unhas, serem tecidos onde os minerais, tanto os essenciais como os tóxicos, são retidos ou armazenados."

O Mineralograma consiste no exame feito a partir de uma amostra de apenas 1 grama de cabelo, que é enviada para os Estados Unidos onde é feita a análise. O resultado fica pronto no período de 30 a 40 dias. Já o tratamento proposto e provado sua eficácia pela Medicina Ortomolecular será determinado após esse exame e também de outros que serão realizados paralelamente.

"A Medicina Ortomolecular não tem qualquer tipo de contra-indicação, seja para tratar uma criança com dificuldade de aprendizagem escolar ou uma paciente portadora de osteoporose, inclusive portadores de câncer, que nesse caso a finalidade será de aumentar a imunidade celular e tentar prolongar mais a vida."

A Terapia Ortomolecular é totalmente natural para o organismo, a base de vitaminas, aminoácidos, substâncias anti-oxidantes, "smart-drugs" e minerais tratados especialmente de forma que sirvam para combater os Radicais Livres, neutralizando-os. Mas: é um tratamento totalmente individual, ou seja, a medicação se baseia na história clínica, no exame do cabelo e/ou alimentação e exames de sangue e urina de cada paciente.

1) Cuidar do Sistema Digestivo;

2) Dieta inteligente;

3) Exercícios aeróbicos moderados;

4) Resolver os problemas do cotidiano - aprendendo a programar o que quer mudar;

5) Autoconhecer-se;

6) Aprender a livrar-se dos metais tóxicos;

7) Abolir o fumo e o excesso de álcool;

8) Higiene do sono;

9) Detectar e tratar parasitoses intestinais e reeducar-se para não adquiri-los;

10) Antioxidantes e nutrientes com moderação e equilíbrio.

ATENÇÃO!!!
As informações sobre saúde aqui contidas são oferecidas com propósito educacional e informativo a pacientes e/ou público em geral, não pretendendo, de forma alguma, a prescrição ou indicação de medicamentos, bem como substituir as orientações de seu médico. Se você apresenta algum sintoma procure um médico, pois nada substitui uma consulta com um especialista. Vale lembrar também que a avaliação para a Terapia Ortomolecular tem que ser individualizada, tanto para o homem quanto para a mulher, e só deve ser prescrita por Médico Especialista.

Medicina ortomolecular é terapia sem comprovação?
A luta contra a balança é uma das síndromes da sociedade contemporânea. Na busca por um corpo perfeito, muitos abusam de tratamentos nem sempre comprovados cientificamente, mas que entram na moda pelo testemunho de estrelas de TV e pela promessa de resultados rápidos e surpreendentes. É o que vem acontecendo com a terapia ortomolecular, também conhecida como medicina ortomolecular, que apesar de muito comentada, ainda não tem reconhecimento científico e, por isso, é desaconselhada Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho Regional da Bahia.

O termo ortomolecular foi cunhado pelo americano Linus Pauling em 1956. Sua teoria afirma que a saúde do corpo estaria baseada no equilíbrio de substâncias como vitaminas, sais minerais e aminoácidos. Com a correria da vida moderna, as pessoas alimentam-se mal, o que provocaria um desequilíbrio do organismo. Para que as substâncias em falta ou excesso sejam harmonizadas, o método recorre a dietas e suplementos alimentares em forma de pó, comprimido e injeção. A dose a ser ingerida varia individualmente e é estabelecida a partir de exames de sangue, urina, fios de cabelo e saliva.

Não há nenhuma comprovação científica sobre a eficácia deste tratamento. O CFM e o Cremeb alertam quanto ao fato de que o método não tem respaldo como especialidade médica e condenam a euforia que vem sendo criada em torno da prática. “Para que um tratamento seja oferecido à população, é indispensável que sejam respeitados os protocolos de pesquisa, inclusive obter a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), órgão subordinado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Estas são as instâncias responsáveis pela deliberação de projetos, cabendo posteriormente ao CFM homologar aqueles que apresentem comprovação científica em seus resultados”, afirma a 2ª secretária do Cremeb, Nedy Neves. De acordo com a Resolução CFM nº 1499/98, é proibida a utilização de práticas terapêuticas que não sejam reconhecidas pela comunidade científica.

Outro ponto preocupante no caso da terapia ortomolecular é a massiva divulgação que vem sendo feita pela mídia. “A publicidade médica deve obedecer a princípios éticos de orientação educativa”, explica o presidente da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), conselheiro Paulo Sérgio Santos. Como a medicina ortomolecular não é reconhecida como especialidade médica, sua publicização leva o médico a infringir o artigo 3º da Resolução CFM 1701/03, que proíbe, entre outras coisas, a propaganda de métodos ainda sem reconhecimento científico. Neste caso, também o artigo 135 do Código de Ética Médica é desrespeitado, já que este veda ao médico anunciar títulos científicos que não possa comprovar.

Fonte: www.oarquivo.com.br

samedi 17 septembre 2011

OLEO DE COCO

ÓLEO DE COCO VIRGEM ORGÂNICO PODE REDUZIR GORDURA ABDOMINAL
EFEITOS TERMOGÊNICOS:



Os benefícios associados ao consumo do “óleo de coco” são reconhecidos e valorizados pela Medicina Ayurveda na Índia há quase três mil anos. Em sânscrito, o coqueiro é chamado de “kalpa vriksha”, que significa “árvore que fornece tudo que é necessário para a vida”.



O óleo de coco é comumente dividido em duas amplas categorias: refinado e virgem. O óleo refinado é tipicamente obtido do coco seco, chamado de copra. O óleo de coco virgem é obtido a partir de cocos frescos. Como elevadas temperaturas e solventes químicos não são empregados, o óleo virgem mantém seus fitoquímicos naturais, responsáveis pelos seus suaves sabor e aroma. Estudos recentes realizados em animais, conduzidos na Índia, comparando óleo de copra (refinado) com óleo de coco virgem, demonstraram que os animais que utilizaram óleo virgem apresentaram efeitos benéficos significantemente superiores ao do óleo de copra nos seguintes parâmetros:



• Redução dos níveis de colesterol total, fosfolipídeos e LDL-c;



• Aumento nos níveis tissulares e séricos de HDL-c;



• Efeito antitrombótico, avaliado através de dosagens de fibrina, fibrinogênio, fator V, 6-ketoPGF1α e tempo de protrombina;



• Ação antioxidante: o óleo de coco virgem promoveu redução da peroxidação lipídica tanto in vitro como in vivo.



Os autores concluíram que os antioxidantes presentes no óleo de coco virgem foram responsáveis pelas diferenças obtidas.



Propriedades Termogênicas



Em média, 2/3 dos ácidos graxos do óleo de coco são triglicerídeos de cadeia média (TCM). Após absorção intestinal, os TCM são transportados diretamente para o fígado, através do sistema porta, onde são beta-oxidados aumentando a termogênese pós-prandial8.



Um estudo realizado na Escola de Nutrição e Dietética Universidade de McGill, no Canadá, que avaliou o gasto energético e a composição corporal de 24 homens com IMC entre 25-31 kg/m2, através de calorimetria indireta e de ressonância magnética nuclear, verificou que o consumo de uma dieta rica em TCM durante 28 dias reduz a gordura abdominal em homens, possivelmente devido ao aumento do gasto energético, somado a um efeito sacietógeno. Um trabalho recente conduzido no Centro de Pesquisa de Obesidade e na Universidade de Columbia, em Nova York, avaliou a perda de peso corporal e a redução da massa gorda total e abdominal em 49 indivíduos submetidos a um programa alimentar de redução de peso, que consumiram azeite de oliva ou TCM, como parte de suas dietas. O consumo de TCM resultou em maior perda de peso e maior redução de gordura em relação ao azeite de oliva. Hormônios incluindo a colecistoquinina, peptídeo YY, peptídeo inibitório intestinal, neurotensina e polipeptídeo pancreático, têm sido propostos como agentes atuantes nos mecanismos pelos quais os TCM induzem à saciedade. Uma pesquisa realizada por Guo e colaboradores verificou que culturas de adipócitos tratados com ácido caprílico obtiveram uma inativação do PPAR- (receptor gama ativado por proliferador de peroxissomos) o que pode contribuir para a downregulation de genes lipogênicos dos adipócitos. Alguns autores também propõem que a administração de TCM possa modular a ação da grelina, indicando um outro efeito metabólico importante no combate à redução de peso corporal. A quantidade de TCM empregada nesses estudos varia desde 10g/dia até 48g/dia.



O óleo de coco virgem pode ser utilizado como tempero de saladas, adicionado a “shakes”, misturado em granola, iogurte, salada de frutas, etc. Pode também substituir os outros óleos utilizados na cozinha ou ser empregado em qualquer outro preparo culinário idealizado pelo consumidor. Pode-se também, tomar direto da colher, após as refeições.



Idealmente, o óleo de coco deve ser comprovadamente virgem e preferencialmente orgânico. O termo “óleo de coco virgem” é utilizado pela Comunidade do Coco da Ásia e do Pacífico (APCC) e pela Autoridade Filipina do Coco, órgão do Ministério da Agricultura das Filipinas.

MEDICINA ORTOMOLECULAR

MEDICINA ORTOMOLECULAR

Você já ouviu falar em medicina ortomolecular, lê notícias de estrelas da TV que não dispensam suas cápsulas de vitaminas e minerais, mas não sabe como isso tudo pode ajudá-la a se livrar daqueles quilinhos a mais?

A gente explica: a idéia básica dessa corrente da medicina é que a saúde depende, em grande parte, de suprir o organismo com quantidades de vitaminas e minerais de que ele precisa para funcionar perfeitamente.
Por isso, comer direito é básico e faz parte de qualquer tratamento.
“A alimentação tem grande influência na saúde geral, no comportamento e no funcionamento do cérebro”, defende Eduardo Almeida, especialista na área e professor da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro (RJ).
Ele nos conta como o psiquiatra norte-americano Abraham Hoffer, um dos pais da teoria ortomolecular, descobriu que esquizofrênicos sofriam de uma carência de vitaminas do complexo B e, hoje, com a suplementação, atinge excelentes índices de controle da doença.
A partir de constatações como essa, muitos médicos começaram a receitar suplementos de vitaminas e minerais como um recurso para prevenir e combater diversos males.
Esses nutrientes neutralizam os temidos radicais livres, moléculas produzidas no organismo, que, em excesso, abrem caminho para o envelhecimento e doenças degenerativas.
Quando nossa dieta excede ferro, cromo e zinco, por exemplo, esses minerais se aliam aos radicais livres e de mocinhos se transformam em vilões.
“Ocorre, então, um processo parecido com a ferrugem, que interfere no funcionamento de diversos órgãos e gera disfunções como obesidade, síndrome do pânico, pressão alta, celulite, falta de disposição, osteoporose ou mal de Alzheimer”, diz Fátima Furtado, clínica geral especialista em nutrição ortomolecular, do Rio de Janeiro.
Um dos órgãos mais afetados pelo excesso de metais é a tireóide.
“A contaminação faz com que essa glâncula trabalhe mais devagar, retardando o metabolismo e contribuindo para o aumento de peso”, diz Eduardo.
Comer direito, a receita ortomolecular para evitar a “ferrugem”, não é nada complicado e combina com você. Ficar firme em uma dieta rica em frutas, vegetais, carnes magras e grãos integrais é o caminho e perder peso vem como conseqüência desse jeito de se alimentar.
“Um cardápio equilibrado, com todos esses elementos, garante o bom funcionamento do organismo e, quando o corpo está em equilíbrio, o risco de engordar é menor.
Tem mais: nutrientes na dose certa deixam o metabolismo tinindo, queimando mais calorias”, diz Fátima.

Veja a seguir a lista de ouro dos médicos ortomoleculares e faça desses alimentos seus superaliados.

Coma sempre, coma mais:

alimentos integrais
Pão, arroz, cereais e farinha integrais são ótimas fontes de vitaminas e minerais e ricos em fibras, que melhoram o funcionamento do intestino e diminuem a absorção de gorduras.
Outra vantagem: esses carboidratos são digeridos mais lentamente que os refinados e, por isso, não causam o aumento dos níveis de insulina no sangue.
“O hormônio está relacionado ao armazenamento de calorias”, explica o médico Paulo de Tarso Lima.
Alimentos ricos em carboidratos refinados (como pão francês, arroz branco, macarrão, bolo e biscoito) são de fácil digestão, aumentam a liberação de insulina e o armazenamento de glicose na forma de gordura.

peixes e frutos do mar
São boas fontes de iodo, que melhora o funcionamento da tireóide, e de ômega 3 (principalmente sardinha, atum e salmão), que diminui os riscos de problemas no coração.

abacate
Considerado um vilão das dietas de perda de peso, a fruta é recomendada pelos médicos ortomoleculares.
“Tem ômega 3, gordura que faz bem para o coração, muitas vitaminas e minerais”, diz a médica ortomolecular Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro (RJ).

frutas vermelhas
Amora, framboesa e morango são ricos em bioflavonóides, substâncias que combatem os radicais livres.
“Ainda melhoram o funcionamento do sistema cardiovascular, das articulações e deixam pele e cabelo mais bonitos”, diz Tamara.

frutas secas
A versão desidratada do figo, damasco, maçã, abacaxi, banana, uva ou tâmara é excelente opção para diminuir a vontade por doces.
“Além do sabor mais adocicado, têm a vantagem de ter os mesmos nutrientes — vitaminas, minerais e fibras — das frutas frescas”, diz Tamara.
Você pode misturá-las com iogurte (1 colher de sopa de passas, por exemplo) ou comê-las puras.
Veja a porção ideal para um lanche: 4 fatias de maçã (4 tâmaras ou 6 damascos) e 2 figos (2 bananas ou 2 fatias de abacaxi).

frutas oleaginosas e sementes
Noz, castanha, avelã, amêndoa, semente de abóbora e de girassol são perfeitas para o lanche da tarde.
Contêm gordura poliinsaturada, que baixa o colesterol ruim e aumenta o bom, selênio, que estimula o funcionamento da tireóide e é excelente antioxidante, e potássio, que melhora a contração muscular, importante para quem malha.
Além disso, as gorduras dão saciedade — você come pouco (um punhado das frutas ou uma colher de sopa cheia das sementes) e já fica satisfeita.

frango ou peru caipira
Não é fácil achar, mas essas são as melhores opções de carne, segundo a nutrição ortomolecular, pois têm menos gorduras e são menos tóxicas (as aves não recebem antibióticos ou rações com hormônios).
Nos principais supermercados das cidades grandes você já encontra cortes de frango criados sem antibióticos.
Eles custam mais caro, sim, mas vale a pena investir na sua saúde.

ovo caipira
Já reparou com a gema do ovo caipira é bem amarelinha?
Isso acontece porque a galinha criada solta, com pouca ração, põe um ovo mais rico em carotenóides, que têm poder anti-radicais livres.
Outra vantagem: o ovo é pouco calórico (tem cerca de 80 calorias) e contém muita proteína.
“Ao contrário do que se acredita, ele não faz mal para o coração, pois tem colina, que impede que o colesterol prejudique o organismo”, explica Tamara.
Segundo a médica, você pode comer até quatro ovos por semana (sem fritar, para não encharcá-lo de gordura).
A colina tem outro benefício: é um precursor da acetilcolina, neurotransmissor cerebral que melhora a memória e a aguça inteligência.

vegetais verde-escuros
Ótimas fontes de vitaminas e minerais, têm muitas fibras e poucas calorias.
Para consumir nutrientes bem variados, diversifique sua alimentação incluindo rúcula, almeirão, escarola, couve, agrião, bertália, folhas de beterraba e espinafre — além da alface de todo dia.

coco
Sabe aquele coco seco, que está à venda no supermercado? Pois ele é ótimo para quem quer emagrecer.
“O coco estimula a tireóide e tem muitas fibras, que melhoram o funcionamento do intestino”, conta Tamara.
Com gordura de boa qualidade, a fruta dá saciedade sem prejudicar o coração e é riquíssima em vitaminas, minerais e aminoácidos. Divida o coco em oito partes, guarde na geladeira e coma uma por dia.

Procure um médico ou nutricionista para adequar a dieta ás reais necessidades do seu organismo e ao seu estilo de vida.
Fonte: Revista Boa Forma

o médico ortomolecular deve estar apto a

Na estratégia Ortomolecular o médico deve estar apto a :
1- Descobrir quais nutrientes essenciais estão em déficit ;
2- Se existe metais tóxicos no organismo;
3- Como está funcionando o sistema endócrino;
4- Como estão os sistemas de excreção : intestinos, fígado e rins, e
5- Se existe intolerância ou alergia alimentar.

O primeiro desafio do Médico junto ao paciente é descobrir quais os nutrientes que estão faltando e o segundo desafio é descobrir se estão presentes elementos estranhos ao meio interno e ás células. Muitas vezes a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionarmos o necessário equilíbrio metabólico/energético requerido para retornar novamente o paciente ao estado de saúde.

Esta primeira abordagem da Medicina Ortomolecular constitui-se nos rudimentos, na parte geral comum a todas as especialidades médicas. A sua aplicação aumenta a eficácia dos tratamentos convencionais ou complementares. O pensamento lógico, comprovado por inúmeros trabalhos científicos é simples: devemos introduzir nas células e no meio interno os elementos químicos que porventura estejam faltando e retirar os elementos em excesso, geralmente estranhos ao organismo. É fácil compreender que um organismo sem deficiências e sem substâncias a ele estranhas reagirá muito melhor a qualquer tipo de tratamento. E muito mais que isso: se o organismo estiver saudável, ele estará em melhores condições de assim continuar, pois todos os seus mecanismos de defesa estarão em condições ideais de funcionamento.

Todas as células do corpo produzem energia com a finalidade de fabricar vários tipos de moléculas necessárias para o seu bom funcionamento. Das centenas de substâncias que entram neste processo todas são sintetizadas pelo organismo, exceto cerca de 47 delas. Estas substâncias são chamadas de "Nutrientes Essenciais" e portanto o organismo deve recebê-las já prontas do meio externo. Isto quer dizer que necessitamos de um aporte nutricional adequado, em elementos essenciais, e não é difícil compreender que a falta de um ou mais desses elementos prejudicará o funcionamento das células e, conseqüentemente do organismo como um todo.

Os 47 nutrientes essenciais que devem ser recebidos do meio externo:
Além da Água e do Oxigênio:
Aminoácidos:
1-Histidina
2-Leucina
3-Isoleucina
4-Valina
5-Lisina
6-Metionina
7-Fenilalanina
8-Treonina
9-Triptofano

Ácido Graxo essencial:
10-Ácido linoleico

Vitaminas:
11-Tiamina (B1)
12-Riboflavina (B2)
13-Niacina (B3)
14-Piridoxina (B6)
15-Ácido fólico (B9)
16-Cobalamina (B12)
17-Ácido pantotênico
18-Biotina
19-Ácido para-amino-benzóico (PABA)
20-Inositol
21-Colina
22-Ácido ascórbico (C)
23-Retinol (A)
24-Calciferol (D)
25-Alfa tocoferol (E)
26-Menadiona (K)

Sais minerais:
27-Sódio
28-Potássio
29-Cálcio
30-Fósforo
31-Magnésio
32-Manganês
33-Ferro
34-Cobre
35-Zinco
36 - Selênio
37 - Cromo
38- Iodo
39 - Enxofre
40 - Lítio
41 - Boro
42 - Flúor
43- Vanádio
44- Molibdênio
45-Ácido lipóico
46-Taurina
47-Bioflavonóides (rutina, hesperidina, quercetina)




O papel das vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos, enzimas e minerais, na terapêutica tem sido revistos, graças aos estudos estimulados pelo uso dessas substâncias na prática clínica e descobertas da pesquisa básica. Mas como saber o que está faltando no organismo? Uma anamnese completa (história do paciente bem colhida), exame físico, a alguns exames, como por exemplo, o Mineralograma, (exame do fio do cabelo), que nos mostrará os minerais essenciais, que nosso organismo utiliza no metabolismo de várias substâncias, como enzimas, hormônios, etc, e também detecta metais tóxicos que não deveriam encontrar-se no organismo e necessitam ser retirados.

Desta forma, a Estratégia Ortomolecular é um enfoque médico, direcionado para a prevenção de doenças, mantendo-se a saúde, entendendo-se como bem-estar físico-mental, social e emocional e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.

Neste enfoque valorizamos mudanças de hábitos que vão diminuir o excesso de Radicais livres, tais como: evitar exposições prolongadas ao sol, eliminar o fumo, reduzir o consumo de gorduras e eliminar frituras, neutralizar o stress cotidiano (melhor filosofia de vida, relaxamento, atividade física constante e adequada, alimentação saudável).

As deficiências de nutrientes essenciais, tão freqüentes hoje, coincide com o alarmante aumento de várias doenças como: hipoglicemia funcional, depressão, astenia, hiperatividade, infecções de repetição, etc, incluindo as doenças degenerativas: aterosclerose, câncer e artropatias, as quais não mais estão se limitando à idade.

Na época que Casimir Funk (Polônia, 1884-1967) cunhou a palavra Vitamina, as deficiências dessas substâncias eram intensas e provocavam doenças bem definidas, com quadros clínicos completos e facilmente identificáveis como o escorbuto, a pelagra e o beribéri. Hoje o que habitualmente encontramos são deficiências vitamínicas parciais e portanto as expressões clínicas são incompletas e de difícil diagnóstico para o profissional não atento. E não estamos nos referindo ás camadas de baixa renda, e sim às pessoas de classe média ou alta . A maioria desses indivíduos se alimentam bem e se nutrem mal. Possuem quantidade, mas não qualidade.

A indústria alimentícia e as agro indústrias expoliam os alimentos de diversos tipos de nutrientes ao lado de a eles adicionarem metais e substâncias estranhas. A colheita, o armazenamento e o transporte de legumes, verduras e frutas nas condições atuais, reduzem drasticamente a quantidade de vitaminas e sais minerais neles contidos. Por outro lado e agravando a situação, está a pobreza do nosso solo em vários micronutrientes tais como: selênio, cromo, zinco, cobalto, manganês, etc.

Tudo isso vem ocorrendo após a era industrial, onde o organismo vem sendo submetido às substâncias alienígenas como conservantes, acidulantes, estabilizantes, edulcorantes, antioxidantes sintéticos, agrotóxicos e, particularmente a diversos tipos de metais como o chumbo, o Cádmio, o mercúrio, o alumínio , acrescido da má qualidade dos alimentos ingeridos.
Numa rápida avaliação, nos Estados Unidos, uma das nações mais evoluídas do mundo, 40% da população sofrem de doenças degenerativas, mais de 50% possuem algum problema cardiovascular, enquanto 15 milhões têm artritismo, não se esquecendo de lembrar os altíssimos índices de consumo de tranqüilizantes, analgésicos e outras drogas, sem falar na alta incidência de obesidade, stress e envelhecimento precoce, chegando a conclusão que as causas desses problemas não se encontram ligadas com a riqueza de uma nação, mas sim com as agressões químicas que as pessoas sofrem diariamente.
Essas agressões podem vir sob a forma de analgésicos, tranqüilizantes, agrotóxicos e aditivos químicos na alimentação, poluição ambiental e os metais pesados e tóxicos que irão produzir os Radicais Livres no organismo, desencadeando as doenças, inclusive a diminuição da imunidade e aumento da incidência do câncer.

Pode-se até afirmar que a correção do equilíbrio químico do organismo leva a uma redução da incidência do stress, de doenças cardiovasculares, mentais e metabólicas, assim como o processo de envelhecimento.

Alimentos que influenciam no humor

Alimentos que influenciam no humor

A alimentação tem total influência sobre nosso humor. A serotonina é o neurotransmissor que mais exerce influência sobre o nosso estado de ânimo. Responsável pela sensação geral de bem-estar melhora o humor, a qualidade do sono e alivia enxaquecas.

Estudos científicos comprovam que pessoas com baixos níveis de serotonina tendem a ser mais deprimidas, negativas e compulsivas na ingestão de alimentos como doces e chocolates (sinal claro de ansiedade).

Os níveis cerebrais de serotonina é um indicativo de como é importante a relação entre os alimentos e o nosso equilíbrio emocional. Eles estão diretamente ligados à ingestão de alimentos ricos em triptofano - um aminoácido que potencializa a produção de serotonina. O triptofano é encontrado, principalmente, em carnes magras, peixes, peru, leite e iogurtes desnatados, queijos brancos, nozes e leguminosas.

Além da serotonina, uma série de outras substâncias essenciais para o equilíbrio do coquetel químico que controla o nosso humor dependem de tipos específicos de alimentos.

Veja abaixo alguns grupos alimentares e nutrientes essenciais para gerar e manter esse equilíbrio químico-emocional:

B1 (Tiamina) - Facilita a absorção de oxigênio pelo cérebro, além de auxiliar o funcionamento do Sistema Nervoso, possuindo um papel importante nas funções relacionadas com cognição e memória. Age também na produção de energia, no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.

Alimentos indicados: gérmen de trigo, semente de girassol, levedo de cerveja, lentilha, soja, leite de soja, farinha de soja, milho verde, cereais integrais, pinhão e farinha de trigo integral.

B3 (Niacina) - Além de aumentar a habilidade dos glóbulos vermelhos de carregar oxigênio, atua na obtenção de energia e no metabolismo das proteínas, gorduras e carboidratos.

Alimentos indicados: atum, carnes, leite, ovos, levedo, arroz integral e cereal integral.

B6 (Piridoxina) - Essa vitamina é bastante indicada para amenizar alguns sintomas da TPM, como enjôo, dores de cabeça, irritabilidade, cólicas e dores nas mamas. A Piridoxina também é importante por fazer parte da produção dos neurotransmissores norepinefrina e serotonina.

Alimentos indicados: fígado, frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, cará, alho e sementes de gergelim.

B12 (Cobalamina) - Também é indicada para amenizar sintomas da TPM. É importante para o humor principalmente por ajudar no transporte de ácido fólico. Um nível considerável de pessoas com depressão apresentam carência de vitamina B12.

Alimentos indicados: leite e derivados, atum, carne bovina, salmão, ostras, ovos, alimentos industrializados fortificados.

Ácido Fólico - Juntamente com a Vitamina B12, atua na produção de neurotransmissores. Colabora na manutenção dos níveis de serotonina.

Alimentos recomendados: espinafre, feijão branco, aspargos, verduras de folhas escuras, couve de bruxelas, soja, laranja, melão, maçã.

Cálcio - Participa da transmissão de impulsos nervosos e contrações musculares. Além de regularizar a pressão arterial e os batimentos cardíacos.

Alimentos indicados: leite e iogurte desnatados, queijos magros, alimentos enriquecidos com cálcio.

Magnésio - Participa da manutenção da função cardíaca normal e da transmissão dos impulsos nervosos. Também atua na produção de energia.

Alimentos recomendados: soja e derivados (leite, suco, tofu), tomate, caju, peixes, espinafre, arroz integral, aveia e cereais fortificados, nozes e castanhas.

Selênio - Alguns estudos sugerem que este mineral antioxidante tem grande participação no estado de humor. Pessoas que têm carência de selênio seriam mais depressivas, irritadas e ansiosas.

Alimentos recomendados: castanha do Pará, nozes, amêndoas, atum, semente de girassol, trigo integral, peixes.

Vale lembrar que assim como cada um tem o seu humor, sua personalidade e o seu funcionamento orgânico individual, é importante a visita a um nutricionista para identificar as reais carências nutricionais.

No mais, fica a dica de que é fundamental usar o nosso privilégio de poder escolher a nossa alimentação para garantir outro privilégio: a alegria!