jeudi 29 septembre 2011

A Dieta dos Vegetais, Tornar-se vegetariano.

A Dieta dos Vegetais

Uma dieta vegetariana é benéfica à saúde, condiz com o caminho espiritual, favorece a preservação do planeta e oferece soluções ao problema da fome que aflige a humanidade.

As principais doenças da civilização ocidental, entre elas: cardíacas e degenerativas, o câncer, a obesidade e o diabetes, estão diretamente ligadas à ingestão excessiva de gordura. Toda carne contém gordura, mesmo as chamadas carnes magras. Contém também aditivos químicos na forma de hormônios, conservantes, nitratos e nitritos etc., todos nocivos. Segundo o British Medical Journal, os "vegetarianos são 40 por cento menos suscetíveis a morrer de câncer do que os carnívoros".

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, chamado de celeiro do mundo, pode-se reduzir muito o preço dos alimentos vegetais plantando-se mais e adotando-se uma dieta mais rica em verduras e frutas.

Transformar animais em alimento é antieconômico; representa enorme desperdício. No mesmo espaço ocupado por um boi para produzir cerca de 210 quilos de carne, no período de 4 a 5 anos, colhe-se, no Brasil, em média, 19 toneladas de arroz; ou 8 toneladas de feijão; ou 34 toneladas de milho; ou 32 toneladas de soja; ou 23 toneladas de trigo.Para produzir um quilo de carne bovina são necessários aproximadamente 7 quilos de grãos.
O sofrimento inerente ao abate não é o único aspecto a considerar.
Imagens idílicas de fazendas onde os animais vivem felizes e contentes, junto à sua prole, povoam nosso imaginário, mas a agrobusiness já tornou isso coisa do passado. Hoje são criados em fazendas-empresas, onde vivem confinados e submetidos a tratamento cruel. O frango é criado em lotes de milhares, ficando limitado a um espaço reduzido, mal podendo mexer-se.
Recebe doses maciças de vacinas contra peste e hormônios para crescer.
Tudo é controlado visando obter mais peso em menos tempo e com menor quantidade de ração. Para isso, a luz é ajustada: na primeira ou segunda semanas, fica acesa 24 horas por dia, então é ligada e desligada a cada duas horas, enganando o animal e fazendo-o comer mais, após um curto período de descanso. Por viver em condições tão pouco naturais, ficam extremamente estressados. Brigam, literalmente comendo-se vivos ums aos outros. Muitos morrem ou ficam aleijados nesse processo.

A construção do corpo físico resulta do alimento e da bebida que ingerimos e, naturalmente, a qualidade de seus elementos constituintes depende, em grande medida, da qualidade deste alimento.

Os indianos classificaram os alimentos em diferentes três categorias:
tamásico, rajásico e sátvico.
Les aliments peuvent être classifiés selon leur effet sur le corps et l'esprit, l'état d'esprit et l'humeur.

Os alimentos sátvicos estimulam a harmonia, ritmo, allegria, sérénidade e clareza mental por augmentar a energia mental. São os alimentos frescos, cheios de suco, leves, onctuosos, e doces, nutrientes e energeticos.
Exemplo:
- Frutas frescas e maduras.
- Amendoas, nozes, frescas.
- Cereais integrais e germinadas.
- Legumes frescos e maduros.
- Grãos germinados.

Alimentos Rajasicos estimulam a atividade, a sensualité, sexualité, a gula, avidita, ciume, raiva, égoïsmo e illusão; são amargos, acidos, salgados, picantes, quentes e secos.
Exemplo:
- Beringelas
- Cebola, alho, ciboulette, alho poro.
- Condimentos picantes.
- limão
- Chá e café
- Tabaco
- Folhas de bétel

Alimentos Tamasicos estimulam a inércia, o pessimisme, a ignorancia, a falta de bom senso, a indolencia, a violencia, as duvidas.
São ressecados, tem mau cheiro e sabor, ou insipidos.
Exemplo:
- Os alimentos pre-cozidos.
- Refrigerados, congelados.
- Conservados, por secagem, na saumura, desfumados, no vinagre, em latas...
- Carnes
- Peixes
- Ovoss
- Vinho, alcool, etc

A carne está classificada tamásica.
Além de prejudicar a saúde, contribuir para a fome e atrasar nosso progresso espiritual, o consumo de carne colabora para a destruição do planeta. Sua produção está ligada à destruição das florestas, extinção das espécies, desertificação, perda da camada fértil do solo, enorme consumo de água e uso intensivo de combustíveis fósseis. De fato, o petroleo é usado na indústria da carne como combustível para transporte e tratores, nos fertilizantes químicos e nos pesticidas, de uma maneira tão intensa que, segundo o Worldwach Institute, "os produtos animais podem ser considerados subprodutos do petróleo".
Na Holanda, o esterco produzido por milhões de animais libera nitrato e fosfato saturando o solo e contaminando a água. Segundo o Instituto Nacional de Saúde Pública e Proteção Ambiental do país, a amônia liberada no processo da criação de animais é sozinha a maior fonte de deposição ácida nos solos holandeses, provocando mais prejuízos ambientais do que os automóveis e as fábricas juntos.

Mas este quadro parece estar mudando. As estatísticas atuais são impressionantes.
Todos os anos mais de um milhão de americanos tornam-se vegetarianos.
Na Inglaterra, a cada semana, 2 mil pessoas optam pela alimentação vegetariana.
Em 1990, 28.000 pessoas por semana converteram-se em vegetarianas.
Parcelas da população destes e de outros países estão percebendo que a opção baseada na carne é equivocada e começam a alterar seus hábitos alimentares.

Porque o consumo de carne nunca foi tão elevado em todo o mundo.
Na virada do século a carne era condimento e não o prato principal.
Em 1985, os norte-americanos comiam metade dos grãos e batatas que consumiam na virada do século, 33% mais lacticínios, 50% mais carne de gado e 280% mais de frango.

Esta mudança resultou em uma dieta com um terço a mais de gordura, um quinto a menos de carboidratos e níveis de consumo de proteína que excedem grandemente as recomendações oficiais.

E nós? E o Brasil? É importante começarmos a pensar nisso.
Por que não aproveitar a experiência de outros países?

Não precisa repetir os erros de nações que deram ênfase à alimentação carnívora e hoje estão atoladas em problemas de difícil solução.
Num país onde a fome é uma realidade, quase metade de todos os grãos produzidos são destinados aos animais (aves, suínos e bovinos).
No Brasil, 90 por cento do milho produzido é transformado em ração.

A aveia vai quase toda para este fim. O feijão, tradicionalmente fonte importante de proteína em nossa dieta, cede terreno ao soja (para alimentar gado e exportar). Seu preço, em conseqüência, tornou-se muito elevado, ficando fora do alcance de muitos.

Preocupadas com esses e outros aspectos, Vesanto Melina, Brenda Davis e Victoria Harrison, todas nutricionistas e vegetarianas, escreveram um livro que vai nos ajudar a descobrir novas modalidades alimentares à base de vegetais.

Nele você vai inteirar-se das principais questões ligadas ao vegetarianismo, dos mais recentes dados nutricionais e de diretrizes alimentares práticas.

Também vai aprender deliciosas receitas e "diplomacia vegetariana" para lidar com situações sociais difíceis.

Tornar-se Vegetariano, como o próprio título diz, é um guia completo para o conhecimento de uma dieta vegetariana saudável.

Prefácio do livro A Dieta Saudável dos Vegetais - O Guia Completo para uma Nova Alimentação, de Vesanto Melina, Brenda Davis e Victoria Harrison.

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