samedi 17 septembre 2011

o médico ortomolecular deve estar apto a

Na estratégia Ortomolecular o médico deve estar apto a :
1- Descobrir quais nutrientes essenciais estão em déficit ;
2- Se existe metais tóxicos no organismo;
3- Como está funcionando o sistema endócrino;
4- Como estão os sistemas de excreção : intestinos, fígado e rins, e
5- Se existe intolerância ou alergia alimentar.

O primeiro desafio do Médico junto ao paciente é descobrir quais os nutrientes que estão faltando e o segundo desafio é descobrir se estão presentes elementos estranhos ao meio interno e ás células. Muitas vezes a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionarmos o necessário equilíbrio metabólico/energético requerido para retornar novamente o paciente ao estado de saúde.

Esta primeira abordagem da Medicina Ortomolecular constitui-se nos rudimentos, na parte geral comum a todas as especialidades médicas. A sua aplicação aumenta a eficácia dos tratamentos convencionais ou complementares. O pensamento lógico, comprovado por inúmeros trabalhos científicos é simples: devemos introduzir nas células e no meio interno os elementos químicos que porventura estejam faltando e retirar os elementos em excesso, geralmente estranhos ao organismo. É fácil compreender que um organismo sem deficiências e sem substâncias a ele estranhas reagirá muito melhor a qualquer tipo de tratamento. E muito mais que isso: se o organismo estiver saudável, ele estará em melhores condições de assim continuar, pois todos os seus mecanismos de defesa estarão em condições ideais de funcionamento.

Todas as células do corpo produzem energia com a finalidade de fabricar vários tipos de moléculas necessárias para o seu bom funcionamento. Das centenas de substâncias que entram neste processo todas são sintetizadas pelo organismo, exceto cerca de 47 delas. Estas substâncias são chamadas de "Nutrientes Essenciais" e portanto o organismo deve recebê-las já prontas do meio externo. Isto quer dizer que necessitamos de um aporte nutricional adequado, em elementos essenciais, e não é difícil compreender que a falta de um ou mais desses elementos prejudicará o funcionamento das células e, conseqüentemente do organismo como um todo.

Os 47 nutrientes essenciais que devem ser recebidos do meio externo:
Além da Água e do Oxigênio:
Aminoácidos:
1-Histidina
2-Leucina
3-Isoleucina
4-Valina
5-Lisina
6-Metionina
7-Fenilalanina
8-Treonina
9-Triptofano

Ácido Graxo essencial:
10-Ácido linoleico

Vitaminas:
11-Tiamina (B1)
12-Riboflavina (B2)
13-Niacina (B3)
14-Piridoxina (B6)
15-Ácido fólico (B9)
16-Cobalamina (B12)
17-Ácido pantotênico
18-Biotina
19-Ácido para-amino-benzóico (PABA)
20-Inositol
21-Colina
22-Ácido ascórbico (C)
23-Retinol (A)
24-Calciferol (D)
25-Alfa tocoferol (E)
26-Menadiona (K)

Sais minerais:
27-Sódio
28-Potássio
29-Cálcio
30-Fósforo
31-Magnésio
32-Manganês
33-Ferro
34-Cobre
35-Zinco
36 - Selênio
37 - Cromo
38- Iodo
39 - Enxofre
40 - Lítio
41 - Boro
42 - Flúor
43- Vanádio
44- Molibdênio
45-Ácido lipóico
46-Taurina
47-Bioflavonóides (rutina, hesperidina, quercetina)




O papel das vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos, enzimas e minerais, na terapêutica tem sido revistos, graças aos estudos estimulados pelo uso dessas substâncias na prática clínica e descobertas da pesquisa básica. Mas como saber o que está faltando no organismo? Uma anamnese completa (história do paciente bem colhida), exame físico, a alguns exames, como por exemplo, o Mineralograma, (exame do fio do cabelo), que nos mostrará os minerais essenciais, que nosso organismo utiliza no metabolismo de várias substâncias, como enzimas, hormônios, etc, e também detecta metais tóxicos que não deveriam encontrar-se no organismo e necessitam ser retirados.

Desta forma, a Estratégia Ortomolecular é um enfoque médico, direcionado para a prevenção de doenças, mantendo-se a saúde, entendendo-se como bem-estar físico-mental, social e emocional e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.

Neste enfoque valorizamos mudanças de hábitos que vão diminuir o excesso de Radicais livres, tais como: evitar exposições prolongadas ao sol, eliminar o fumo, reduzir o consumo de gorduras e eliminar frituras, neutralizar o stress cotidiano (melhor filosofia de vida, relaxamento, atividade física constante e adequada, alimentação saudável).

As deficiências de nutrientes essenciais, tão freqüentes hoje, coincide com o alarmante aumento de várias doenças como: hipoglicemia funcional, depressão, astenia, hiperatividade, infecções de repetição, etc, incluindo as doenças degenerativas: aterosclerose, câncer e artropatias, as quais não mais estão se limitando à idade.

Na época que Casimir Funk (Polônia, 1884-1967) cunhou a palavra Vitamina, as deficiências dessas substâncias eram intensas e provocavam doenças bem definidas, com quadros clínicos completos e facilmente identificáveis como o escorbuto, a pelagra e o beribéri. Hoje o que habitualmente encontramos são deficiências vitamínicas parciais e portanto as expressões clínicas são incompletas e de difícil diagnóstico para o profissional não atento. E não estamos nos referindo ás camadas de baixa renda, e sim às pessoas de classe média ou alta . A maioria desses indivíduos se alimentam bem e se nutrem mal. Possuem quantidade, mas não qualidade.

A indústria alimentícia e as agro indústrias expoliam os alimentos de diversos tipos de nutrientes ao lado de a eles adicionarem metais e substâncias estranhas. A colheita, o armazenamento e o transporte de legumes, verduras e frutas nas condições atuais, reduzem drasticamente a quantidade de vitaminas e sais minerais neles contidos. Por outro lado e agravando a situação, está a pobreza do nosso solo em vários micronutrientes tais como: selênio, cromo, zinco, cobalto, manganês, etc.

Tudo isso vem ocorrendo após a era industrial, onde o organismo vem sendo submetido às substâncias alienígenas como conservantes, acidulantes, estabilizantes, edulcorantes, antioxidantes sintéticos, agrotóxicos e, particularmente a diversos tipos de metais como o chumbo, o Cádmio, o mercúrio, o alumínio , acrescido da má qualidade dos alimentos ingeridos.
Numa rápida avaliação, nos Estados Unidos, uma das nações mais evoluídas do mundo, 40% da população sofrem de doenças degenerativas, mais de 50% possuem algum problema cardiovascular, enquanto 15 milhões têm artritismo, não se esquecendo de lembrar os altíssimos índices de consumo de tranqüilizantes, analgésicos e outras drogas, sem falar na alta incidência de obesidade, stress e envelhecimento precoce, chegando a conclusão que as causas desses problemas não se encontram ligadas com a riqueza de uma nação, mas sim com as agressões químicas que as pessoas sofrem diariamente.
Essas agressões podem vir sob a forma de analgésicos, tranqüilizantes, agrotóxicos e aditivos químicos na alimentação, poluição ambiental e os metais pesados e tóxicos que irão produzir os Radicais Livres no organismo, desencadeando as doenças, inclusive a diminuição da imunidade e aumento da incidência do câncer.

Pode-se até afirmar que a correção do equilíbrio químico do organismo leva a uma redução da incidência do stress, de doenças cardiovasculares, mentais e metabólicas, assim como o processo de envelhecimento.

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